Menu
Gastronomia

Guga se mostra confiante depois da vitória de hoje

Arquivo Geral

13/02/2007 0h00

Se as quatro derrotas na temporada jogavam contra as esperanças de ver um Gustavo Kuerten de volta aos melhores dias, a atuação desta terça-feira contra o italiano Filippo Volandri certamente deixou o torcedor novamente animado. Ao final da partida no Aberto do Brasil, o próprio Guga demonstrou esse sentimento e ainda garantiu que pode ir mais longe.

Na vitória por 6/3 e 6/1 contra o 44º do mundo, em apenas 47 minutos, Guga destacou principalmente a sensação de estar bem em quadra, coisa que não vinha acontecendo nos duelos anteriores. "Inicialmente, eu me atrapalhei no jogo, mas saquei bem e mostrei um ritmo que me falta para deslanchar", apontou, confiante.

Guga ainda apontou dois fatores para a surpreendente vitória, um vindo de seu próprio jogo e outro graças a um problema com o rival. "Minha direita machucou bastante. Mas ele teve uma lesão no ombro, que dificultou bastante. Percebi isso a partir do segundo game e consegui usar ao meu favor. Pela primeira vez, algo ao meu favor", disse.

A brincadeira veio em referência ao que ele próprio havia dito na semana anterior, após a derrota para Gorka Fraile, no Challenger de Florianópolis. Na ocasião, ele admitiu que estava "com falta de sorte" e que todos seus adversários não cansavam de jogar bolas na linha contra ele. Por isso mesmo, desta vez comemorou bastante a reviravolta.

"A vitória era questão de tempo. Belisquei algumas vezes, principalmente em Viña del Mar. Comigo, os caras jogam dando tudo e foi até melhor enfrentar um adversário como o Volandri, que está entre os 50 melhores. O favoritismo era mais dele", apontou o tenista, que não vencia partida em torneio do circuito desde setembro de 2005, contra Paul Goldstein no Aberto dos Estados Unidos.

Após o triunfo, Guga agora descansa e espera o duelo desta noite, entre Flávio Saretta e Alessio di Mauro para saber contra quem joga rumo às quartas-de-final. Obviamente torcendo pelo paulista, ele já se diz motivado para vôos mais altos na Costa do Sauípe.

"Quanto mais brasileiros vencerem, melhor para a torcida. Venho crescendo bastante, minha movimentação cresceu e o impacto da bola melhorou, o que ajuda para eu me deslocar menos. O físico está bom, suporto jogar duas ou três horas, mas também sinto um pouco cansaço nas pernas. Quanto mais competir, é melhor".

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado