O confronto não deve ser fácil para Guga. Não bastasse Pashanski ser o atual número 122 do ranking de entradas da ATP, ainda se trata do atual campeão do torneio. Quarto cabeça-de-chave do challenger, o sérvio jamais enfrentou Guga, que não consegue competir com regularidade há mais de um ano.
“Ele é um cara que está bem ranqueado, vem jogando bem, especialmente aqui. Com certeza vou ter um jogo duro, mas para mim já é bom sair encarando um cara forte, que é o que vou ter daqui para frente, nesses campeonatos”, explicou Guga, que ainda disputa os torneios de Viña del Mar e da Costa do Sauípe.
O ex-número um do mundo vem treinando na quadra central do Club Providencia, onde o challenger será disputado. Antes de estrear na temporada de 2007, Guga mostra bastante otimismo e já adianta sua estratégia para tentar vencer.
“Não vou poder deixá-lo se sentir cômodo em quadra e nem dominar as jogadas. Terei que tentar tomar o controle do jogo”, explica Guga, que disputa a chave de duplas ao lado de Ricardo Mello. A estréia dos dois, que deve acontecer na quarta-feira, será contra os argentinos Martin Alunz e Pablo Galdon.
Se o tricampeão de Roland Garros disputa a chave de duplas, Pashanki também jogará a chave. Ao lado do austríaco Rainer Eitzinger, o sérvio estréia contra mais brasileiros: Ricardo Mello e Alexandre Simoni.
Mello estreará na chave de simples da capital chilena nesta terça-feira. O adversário será o argentino Juan Pablo Brzezicki, número 281 do mundo, e a partida será a oportunidade que ele esperava para uma revanche. Isso porque Brzezicki foi o algoz do brasileiro na final do challenger de La Serena, na última semana.
“Gostei de ter caído com ele logo na estréia”, afirmou Mello, sétimo pré-classificado. “Assim terei a chance de corrigir os erros cometidos no jogo passado e dar o troco também”, completou.
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