Em 2007, Guga e Saretta voltam a se enfrentar no mesmo torneio e em situação agora parecida, já sem o mesmo glamour de antes. Isso porque vivem fase conturbada e repleta de derrotas. Curiosamente, foi no Aberto do Brasil que conseguiram suas primeiras vitórias de 2007, após série de tropeços em estréias e contras tenistas de pior ranking.
Kuerten, por exemplo, havia sido derrotado quatro vezes sem vencer um set sequer antes de arrasar o italiano Filippo Volandri, 44º do mundo, por 6/3 e 6/1. Saretta também não tinha o que comemorar. Ele parou duas vezes diante de Rogério Dutra Silva nas estréias dos Challengers de São Paulo e Florianópolis e fracassou no qualifying do ATP de Viña del Mar. Nesta quarta, porém, arrasou o também italiano Alessio di Mauro por 6/1 e 6/2.
Por todas estas coincidências, os dois já falam em duelo equilibrado para definir um classificado às quartas-de-final. “Acho que não existe favorito. Ele já fez muito e sempre vai ser um grande nome. Mas todo mundo sabe que já não sou zebra mais. Adoro jogar aqui e os dois sabem o que fazer. Vai ser bem interessante”, garantiu Saretta, ainda na quadra.
Guga também destacou este fator. “O Saretta é um tenista que conheço bem, corre muito em quadra, tem uma esquerda muito boa e muito potencial. Ele já conseguiu bons resultados aqui e no circuito de um modo geral. Como nos conhecemos muito bem, tem tudo para ser um jogo decidido em pequenos detalhes”, garantiu.
Por outro lado, Saretta fez questão de evitar comparações à partida de 2001. “Será totalmente diferente. Ele vem desta lesão, eu estava em fase complicada. Acho que nós dois estamos em momentos especiais e é até uma pena que a gente tenha caído tão cedo. Mas é bom para o Brasil garantir um nas quartas. Que ganhe o mais focado”, finalizou o paulista.
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