Na madrugada desta segunda-feira, González não deu chances ao favorito James Blake, outro que vinha em grande forma, e venceu por 3 x 0, com inapeláveis 7/5, 6/4 e 7/6 (7-4), em duas horas e seis minutos. Cabeça dez, enfrenta agora o vencedor de Rafael Nadal e Andy Murray, jogo que fecha a programação na quadra central.
Contra o número dois do mundo, o chileno tem a vantagem de duas vitórias em três duelos. No entanto, perdeu o último, no Masters Series de Roma de 2006. Já contra o britânico, empate em 1 x 1, com a desvantagem de ter sido superado no único duelo em Grand Slam, no Aberto dos EUA do ano passado. Na ocasião, 3 sets a 2 para Murray.
Nono colocado do ranking de entradas, González já deve ganhar importantes posições e igualar seu melhor ranking da carreira, o sétimo posto. Como foi eliminado na primeira rodada do ano passado, soma 250 pontos e ganha, no mínimo, posições do argentino David Nalbandian e do croata Ivan Ljubicic.
O chileno segue com campanhas consistentes. No segundo semestre de 2006, conseguiu semifinais nos Masters Series de Toronto e de Cincinnati e foi vice em três eventos seguidos – Viena, Masters Series de Madri e Basiléia -, quando ficou em posição para ir ao Masters. Chegou com chances no Masters Series de Paris, mas falhou na estréia demonstrando extremo cansaço.
Na partida desta segunda, ele teve boa atuação, mas contou com baixo rendimento de Blake, tenista que era apontado como um dos maiores favoritos às fases decisivas. O quinto do mundo, vice-campeão do Masters de 2006 e vencedor do torneio de Sydney na semana anterior, errou demais (34 contra 24 do rival) e não impôs seu potente jogo
No Aberto da Austrália, González havia conseguido grande vitória ao superar o australiano Lleyton Hewitt por 3 sets a 1 na terceira rodada. Ele superou grande público na Rod Laver Arena e não deu chances ao ex-número um do mundo e vice-campeão de 2005.
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