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Gastronomia

Francisco Costa diz que renovação no tênis tem que ser natural

Arquivo Geral

27/09/2007 0h00

O capitão do Brasil na Copa Davis, Francisco Costa, não acha que surpreendeu ao ter escolhido o jovem Thomaz Bellucci para a primeira partida do confronto contra a Áustria, no último fim de semana, que valia vaga no Grupo Mundial em 2008 – os austríacos levaram a melhor em casa por 4 a 1.

Apesar de Bellucci nunca ter disputado um jogo de primeira linha no circuito profissional (atuou apenas em futures e challengers), Costa decidiu apostar no atleta de 19 anos para substituir o lesionado Flávio Saretta mesmo tendo como alternativas jogadores experientes como André Sá e Marcos Daniel.

“O Bellucci e o Guga (Gustavo Kuerten) foram chamados como reservas desde o começo. O Marcos Daniel veio para compor o grupo depois do corte do Saretta. Quando se concretizou que o Saretta não jogaria, a opção era colocar mesmo o Bellucci. Como ele reagiu bem, treinou bem, foi natural a escalação”, justificou.

E a estréia do jovem foi aprovada, apesar da derrota por triplo 6/4. “Ele mostrou personalidade, jogou de igual para igual com o número 42 do mundo (Jurgen Melzer), em momento algum teve medo, em momento algum travou. Claro que poderia ter feito algumas coisas melhores, poderia ter ganho o segundo set, quando teve algumas oportunidades de quebra, mas o adversário era forte”, avaliou.

De qualquer forma, na opinião de Costa, Bellucci está se confirmando uma esperança. Para o presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda Rosa, a atuação de Bellucci foi o “ponto positivo” do confronto contra a Áustria. “Ele mostrou que temos uma boa geração surgindo”, comentou.

O dirigente acredita que o Brasil está “caminhando para essa mescla entre juventude e experiência”, mas garantiu que a convocação para o confronto contra Uruguai ou Colômbia em abril, pela segunda rodada do zonal americano, será uma decisão única e exclusiva da comissão técnica.

Questionado sobre o assunto, Costa disse que a renovação da equipe tem que ser natural. “Vai depender muito do andamento até lá. Temos sete meses e muita coisa vai acontecer. Vamos ver os desempenhos de todos, os mais experientes e os mais jovens, e vamos procurar levar os melhores independente da idade”, afirmou.

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