Apesar de ter liberado Guga em setembro e de ter tido pouco contato em seguida, Filé não se mostrou preocupado com o fato de o tenista ter pedido atendimento no segundo set contra Albert Montañes e de ter feito caras feias enquanto o fisioterapeuta do torneio massageava a região. Guga ainda seguiu no jogo e só perdeu mais tarde, no segundo tie-break.
“O que ele deve estar sentindo agora são as dores musculares normais de quando você pára por um tempo e de repente volta com carga forte. A região do glúteo é sensível e pode atrapalhar quando você fica cansado”, explicou Filé, que se mostrou animado com o retorno do tenista às competições em partida longa e complicada.
“Ele vem evoluindo, mesmo perdendo partidas. Ele entra agora num mês importante, em que vai jogar o Brasil Open e pegar mais jogos duros. Ele quer dar esse salto e vai ter que suportar esse estresse para ter o conforto mais tarde. Mas estou bastante confiante porque ele vem trabalhando duro. Não podemos fazer sensacionalismo em cima disso”, completou.
Filé, que agora trabalha como fisioterapeuta do Santos, também fez questão de deixar “conselhos” para o tenista e garantiu estar pronto para nova ajuda caso ela seja necessária. “Ele tem apenas que seguir com o trabalho de manutenção, senão as dores musculares se desencadeiam. É muito importante que ele trabalhe em cima disso”.
“Já falei e falo de novo: deixo a porta do centro do Santos aberta para ele. Se quiser aparecer para fazer uma reavaliação, estaremos à disposição. Só acho que por enquanto vai ser difícil porque ele vem em série de torneios, bastante focado”, finalizou o fisioterapeuta, que também teve participação nas recuperações de outros “craques”, como Ronaldo e Romário.
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