Foi o sétimo título do número um do mundo na temporada e o 11º em um evento deste porte, que reúne os melhores do mundo e só perde em importância para os Grand Slam. Com a marca, igualou o norte-americano Pete Sampras, aposentado em 2002, e só fica atrás do também norte-americano Andre Agassi, líder com 17 taças.
A primeira vez que levantou taça em Masters Series foi em 2002, no saibro de Hamburgo. Ele passou o ano de 2003 sem títulos e só voltou a vencer 2004, com mais três. Em 2005, colocou seu nome em quatro troféus. Nesta temporada, já são três: Indian Wells, Miami e Toronto.
No jogo deste domingo, o suíço disputou nada menos que sua 17ª final seguida, agora com 11 títulos. A última vez que jogou torneio e não esteve na decisão foi em Roland Garros do ano passado, quando parou na semi diante de Rafael Nadal. Na série, perdeu mais quatro vezes para o espanhol neste ano (Dubai, Monte Carlo, Roma e Roland Garros) e uma vez para David Nalbandian no Masters de Xangai, em novembro de 2005.
Federer comprova mais uma vez a superioridade em relação aos demais concorrentes e mostra que no piso rápido é praticamente imbatível. Só para se ter uma idéia, na mesma quadra de Toronto, soma agora 34 vitórias e apenas uma derrota na temporada. O tropeço veio diante de Nadal (Dubai), único tenista que parece fazer frente a ele no momento.
Ainda assim, sua situação é confortável em termos de conquistas e no ranking de entradas. Com a nova vitória, somou mais 500 pontos e estabelece marca recorde na ATP, com 7.760 pontos a partir desta segunda-feira. Nadal aparece atrás, mas distante, principalmente após o tropeço nas oitavas de Toronto, onde defendia o título. Ele aparecerá na segunda com 4.505.
Para chegar ao título, Federer precisou jogar mais do que o normalmente atua. Durante a semana, só não perdeu sets nas duas primeiras partidas (contra Paul-Henri Mathieu e Sebastien Grosjean). Em seguida, se deu bem na terceira parcial contra Dmitry Tursunov, Xavier Malisse, Fernando González e agora contra Gasquet.
Neste domingo, o francês de 20 anos, que repetiu a melhor campanha de sua carreira ao ficar com o vice de um Masters Series, começou de forma brilhante, mostrando que teria chances de vencer a segunda no confronto direto e se vingar das três derrotas somente neste ano.
Com boas jogadas, dominou o melhor do mundo e conseguiu quebras no segundo e no quinto game, para fechar rapidamente em 6/2. No segundo set, Gasquet teve chance de pular na frente com uma quebra, ao conseguir 0/40 no primeiro game de saque do rival. Mas foi exatamente nesta hora que a habilidade do número um falou mais alto.
Com dificuldades, Federer salvou os três break-points e se concentrou. Fez 2/0, salvou novo break e completou o triunfo por 6/3. A parcial decisiva voltou a apresentar equilíbrio no início, mas o suíço conseguiu a vantagem decisiva no quinto game, para abrir 3/2. Voltou a sair melhor no sétimo e sacou para fechar em 6/2.
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