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Gastronomia

Federer revela que, por Roland Garros, quase não jogou em Miami

Arquivo Geral

30/03/2009 0h00



Dado o domínio de Rafael Nadal no saibro, muitos acreditam que Roger Federer esqueceu o sonho de faturar Roland Garros para se focar em bater o recorde de títulos de Grand Slam de Pete Sampras em Wimbledon e no Aberto dos Estados Unidos. Mas o suíço ainda pensa no torneio parisiense, tanto é que revelou que quase declinou de disputar o Masters Series de Miami visando a se preparar melhor para a temporada de saibro.


Vice-campeão em Roland Garros nas três últimas temporadas, sempre perdendo para Nadal na decisão, Federer já tentou maneiras diferentes de encarar o major da cidade luz. Se em 2006 e 2007 jogou apenas os três Masters do pó de tijolo – Monte Carlo, Roma e Hamburgo -, no ano passado atuou também no ATP de Estoril, um torneio de menor porte. Para este ano, ele espera treinar mais do que jogar e por isso descartou ir a Mônaco e quase também o fez com a viagem a Miami.


“Não sei se estou me preparando diferente este ano. Seria diverso se, por exemplo, eu não disputasse Miami. Assim, eu teria mais tempo para ficar pronto para a temporada de saibro. Eu cheguei a considerar isso, mas, ao mesmo tempo, eu gosto deste torneio, já joguei bem aqui antes e vencer partidas sempre é importante, porque dá confiança”, apontou o atual número dois do planeta, que na terça-feira tentará avançar às quartas-de-final do Masters norte-americano contra Taylor Dent.


Mesmo que tenha descartado a opção citada, o helvético realizará uma grande pausa no circuito até se readaptar às quadras lentas. Como riscou Monte Carlo de seu calendário, ele só voltará às quadras em 27 de abril, quando inicia o evento de Roma. “Nesta temporada estou planejando jogar em Roma e Madri (Masters Series que substituiu o de Hamburgo). Eu treinarei exaustivamente, porque não atuo no saibro há oito ou nove meses”.


Assim, Federer garante que não tem comentado muito sobre o sonho de vencer Roland Garros, único Grand Slam que falta em seu currículo, devido às circunstâncias dos últimos meses, e não por que simplesmente desistiu de desbancar Nadal.


“Sempre começo um ano já preparado para as grandes ocasiões, incluindo obviamente Paris. Mas enquanto estou em outra superfície não faz muito sentido pensar nisso. Ademais, quando cheguei a Indian Wells e a Miami, houve muitas perguntas sobre o bebê, (o técnico) Darren Cahill, minha volta após o Aberto da Austrália, e nada sobre Paris. Talvez seja por isso que acham que não penso mais nisso. No momento em que eu pisar no saibro, porém, a história será diferente”, concluiu um dos maiores tenistas da história.

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