Com 11 títulos de Grand Slam no currículo, o suiço Roger Federer está próximo de superar o recorde de Pete Sampras dono de 14 títulos ao longo da carreira. Preparando-se para a defesa do título no Masters Series de Madri na semana que vem, o atual número um do mundo admitiu que atingir a marca no próximo ano será um grande desafio.
“Isto ainda está longe, mas estou confiante e com o pensamento positivo. Sei que tenho uma chance de vencer o Aberto da Austrália e o da França, então vamos ver o que acontece”, afirmou neste domingo. Mas para isso, Federer precisa quebrar um tabu.
Apontado como um dos principais nomes da história do tênis mundial, o suíço carrega uma lacuna em seu histórico. Até hoje, ele nunca venceu em Roland Garros. Se conseguir isso, será o sexto tenista da história a conquistar títulos em todos os torneios da categoria Grand Slam. O último a realizar o feito foi Rod Laver em 1969.
O recorde em 2008 será ainda mais desafiador porque o calendário precisará ser resumido por causa dos Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto. “Ano de Jogos Olímpicos é um ano especial, mas se for possível eu vou tentar. É difícil de conseguir, é quase impossível”.
Tranqüilo quanto a sua situação, Federer não coloca pressão para a meta. “Não é uma questão se vou conseguir no ano que vem ou em 2020. Para ser sincero, isto não importa, contanto que eu consiga”.
Além do desafio no circuito profissional, o suíço também enfrentará outro, disputando sua terceira edição olímpica. “Vai ser fantástico estar nas Olimpíadas de Pequim”, afirma. “Gostei de Atenas e aproveitei muito em Sydney, é o tipo de recordação que eu mais gosto como atleta”. Uma possível participação em Londres-2012 é deixada em aberto. “Vou estar com 31 anos mais ou menos. Para mim, é algo que gostaria de fazer”.