Atual bicampeão do Aberto dos EUA, o número um do mundo faturou sua 15ª vitória consecutiva na competição. Ele não perde desde as oitavas-de-final de 2003, quando parou para o até então carrasco David Nalbandian. Aliás, foi naquela oportunidade que deixou Andy Roddick desgarrar rumo ao título da temporada. O suíço terminou em segundo.
Federer segue como maior favorito para a conquista do terceiro título. Se confirmar, iguala-se a outro dois grandes tenistas, Ivan Lendl e John McEnroe, únicos a realizarem o feito na Era Aberto. Além disso, luta pelo nono título em Grand Slam e para vencer três taças deste porte (foi campeão no Aberto da Austrália e em Wimbledon) no mesmo ano pela segunda vez em sua carreira. A outra foi em 2004.
Ao contrário do que aconteceu em Wimbledon, quando enfrentou tenistas de peso do início ao fim, como Richard Gasquet, Thomas Berdych, Mario Ancic e Rafael Nadal, no Aberto dos EUA Federer tem chave mais tranqüila e não deve ter problemas em sua trajetória. Na segunda rodada, por exemplo, pega o vencedor de Greg Rusedski e Tim Henman, dois britânicos que vêm em baixa no circuito.
Se for mais para frente, sua primeira grande ameaça deve ser o jovem Berdych, apenas nas quartas-de-final. Antes, os “grandes nomes” se resumem a Juan Carlos Ferrero, apenas o 16º do mundo e tenista que não costuma ser dos mais perigosos no piso rápido. Na semifinal, pode ter pela frente David Nalbandian, Nikolay Davydenko ou Fernando González.
Apesar da tranqüilidade, o suíço também tem uma preocupação: os pontos a serem defendidos na semana. Ele precisa repetir 1.000 do título do ano passado e pode enfrentar concorrência de Nadal, segundo do ranking, que passa a somar se vencer mais um jogo. Mesmo com grande vantagem, uma queda precoce poderia representar um início de mudança no ranking.
A estréia de Federer no Aberto dos EUA estava programada para acontecer nesta terça-feira, mas a chuva em Nova York impediu que jogos fossem realizados. Assim, ele só entrou no Arthur Ashe Stadium, a quadra central do complexo de Flushing Meadows, na tarde desta quarta para enfrentar o 109º do mundo, tenista que tem como melhor resultado no ano o vice no Challenger de Wolfsburg.
No primeiro set, mostrou força no início ao garantir quebra, mas vacilou no final quando sacava em 5/3. A partir daí, começou a mostrar um pouco do que o levou ao topo e só perdeu mais um game em dois sets, por incrível que pareça, quando sacava para fechar a segunda parcial em 6/0.
O suíço terminou o confronto com ótimo aproveitamento em seus pontos com o saque. Ao todo, ganhou 36 dos 40 quando encaixou o primeiro serviço. Além disso, conseguiu 44 winners (contra 22 do rival) e cometeu apenas 18 erros (contra 31 de Wang).
Veja galeria de fotos do Aberto dos EUA
< !-- /hotwords -- >
