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Gastronomia

Federer está satisfeito com Roland Garros até o momento

Arquivo Geral

01/06/2007 0h00

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Na busca pelo título do único Grand Slam que ainda não conquistou, o suíço Roger Federer avançou as oitavas-de-final de Roland Garros nesta sexta-feira ao bater o italiano Potito Starace por parciais de 6/2, 6/3 e 6/0. Na próxima fase, o desafio será contra o russo Mikhail Youzhny, cabeça-de-chave 13.

 

Empolgado com o título do Master Series de Hamburgo na última semana, quando derrubou seu rival Rafael Nadal, o suíço reconhece que está em um momento bom e pronto para superar o vice-campeonato do ano passado.

 

“Estou feliz porque não perdi nenhum set”, destacou. “Aconteceu naturalmente hoje, especialmente no terceiro set. Eu estava jogando bem, meu saque estava funcionando bem”, completou, sem deixar a humildade de lado. “É difícil julgar se estou melhor porque as condições foram muito difíceis para mim nas duas primeiras rodadas”, observou.

 

Além de Nadal, que entre em quadra neste sábado, outro obstáculo no caminho de Federer pode ser o argentino David Nalbaldian. Mesmo aparentemente fora de forma e ainda longe de praticar o seu melhor tênis, o ex-número três do mundo despachou a estrela local Gael Monfils nesta sexta com 7/6 (7-5), 5/7, 6/4 e 7/6 (7-5).

 

“Não me importo com o público. Claro que é melhor se ele estiver ao seu lado, mas não dá para ser diferente aqui em Paris. Só que penso apenas no meu jogo e isso é suficiente”, comentou o argentino. “Foi um jogo duro, mas estou confiante e bem fisicamente. Lutei até o fim e não estava cansado. Falta um pouco ainda para o ano passado, mas estou jogando melhor”, completou.

 

O próximo adversário será o russo Nikolay Davydenko, quarto favorito, que eliminou outro francês, Michael Llodra. “Nos conhecemos bem e vai ser um duelo parelho”, resumiu Nalbandian. “Estou bem, mas tenho que admitir que tive jogos relativamente fáceis até agora”, disse Davydenko. “Na próxima rodada, terei de estar pronto fisicamente para encarar um longo duelo do fundo da quadra. Nalbandian fica cada vez mais perigoso a medida em que avança em um torneio”, acrescentou.

 

Outro argentino que se classificou e calou o público foi Guillermo Cañas, que jogou contra a um exército belga na vitória sobre Kristof Vliegen por 6/2, 6/2, 2/6 e 6/3. “Realmente não esperava que estivesse tão cheio, mas havia muitos belgas e o clima estava bem de Copa Davis. Todo mundo se comportou bem, mas em certas horas ficou barulhento”, comentou Cañas.

 

O jogador mostra confiança em superar as quartas-de-final de 2002 e 2005. “Meu primeiro objetivo é passar pela primeira semana e ainda falta mais um jogo. Antes falava em top 20, mas acho que agora já dá para sonhar com o top 15, top 10, se continuar jogando bem. Quero ir às rodadas decisivas, semi, final quem sabe. Mas por enquanto tenho de pensar no próximo rival”, declarou.

 

O próximo rival será o compatriota Juan Mônaco, que despachou o francês Edouard Roger-Vasselin. “Isso (confronto argentino) é bom para o tênis no meu país. Temos três jogadores nas oitavas-de-final e vou enfrentar Mnaco, então vamos ter um argentino garantido nas quartas-de-final”, observou.

 

Apesar de ter vencido o amigo por um duplo 6/0 no único jogo que fizeram como profissionais, em 2005, Cañas espera um duelo parelho. “É outra história e outro tempo. Ele vem em grande forma, jogou bem a semana passada (título em Poertschach) e certamente será duro. Tenho que melhorar muito ainda se quiser ir mais longe”, disse.
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