A única coisa definida é o local, a cidade de Winston-Salem, na Carolina do Norte. Lá, Andy Roddick, James Blake e os irmãos Mike e Bob Bryan poderão lutar pela revanche da final de 2004, quando os espanhóis venceram em Sevilha, diante de público recorde em Davis de 27.206 fãs e em quadras com camadas extras de pó de tijolo.
A lembrança daquele confronto não sai da cabeça de Roddick e já serve como motivação para os norte-americanos. “Eu lembro da quadra que jogamos. Havia muita areia. Mas vamos devolver esse ‘favor’. Tenho certeza que a quadra que vamos jogar não será tão lenta”, admitiu o quarto do mundo.
O confronto também pode ser uma boa oportunidade de revanche pessoal para Roddick, que perdeu na ocasião para o ainda emergente Nadal, então com 18 anos, por 3 sets a 1. Foi a última partida entre eles. Nadal vive agora fase diferente, é o número dois do mundo, mas tem mostrado problemas quando joga no piso rápido.
“Vejo o confronto contra os EUA como bastante complicado. Vencer as duplas é algo praticamente impossível para nós e eles têm ainda o Roddick e o Blake. É o tipo de duelo em que a gente pode acabar perdendo os cinco pontos. Por outro lado, jogando contra um time forte e fora de casa tira um pouco da nossa pressão. Sei que temos chance”, disse Nadal.
O espanhol não disputou a primeira rodada da Davis por estar contundido. Ainda assim, a Espanha derrotou a desfalcada Suíça – sem Roger Federer e Stanislas Wawrinka. Já os EUA conseguiram a primeira vitória no saibro em dez anos graças à ótima atuação de Roddick nas vitórias sobre Ivo Minar e Thomas Berdych.
Nas duplas, a equipe comandada por Patrick McEnroe tem ainda um fator importantíssimo. Os irmãos Bryan são os líderes do ranking e tem apenas uma derrota na Davis até hoje. Completa o time James Blake, sexto do mundo e um dos melhores tenistas do circuito nas quadras sintéticas.
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