Se alguém sequer chegou a duvidar que Roger Federer seria o grande campeão do Aberto dos Estados Unidos de 2007, o suíço fez questão de jogar por terra neste domingo qualquer desconfiança. Na decisão, jogando contra um aguerrido Novak Djokovic, o melhor tenista do mundo na atualidade conquistou seu quarto título consecutivo no último Grand Slam do ano, com uma vitória por 7/6 (7-4), 7/6 (7-2) e 6/4 contra o sérvio.
A vitória deste domingo, uma mera formalidade no caminho de Federer, foi a quinta em seis confrontos contra o jovem Djokovic. Terceiro cabeça-de-chave em Flushing Meadows, o ascendente tenista balcânico teve boas chances para repetir a vitória que havia conquistado na final do Masters Series de Montreal, mas cometeu muitos erros e permitiu que o suíço chegasse a uma invencibilidade de 28 partidas no Arthur Ashe Stadium.
O sérvio até teve boas chances de abrir o jogo deste domingo em vantagem, quebrando o serviço de Federer no 11º game do primeiro set e fazendo 6/5 no placar. Mas aí, com saque a seu favor para fechar, Djokovic permitiu que o suíço devolvesse a quebra no saque seguinte e arrastasse o jogo para o tie-break, onde conseguiu a vitória em uma dupla falta do rival.
Djokovic parecia disposto a reagir e conseguiu abrir 3/1 na segunda queda, mas Federer não demorou para mostrar porque é o melhor do mundo, empatando novamente no oitavo game. O suíço ainda quase viu seu jovem adversário converter outro break no 12º game, mas Djokovic desperdiçou dois set points e permitiu novamente o empate de Federer – que fez 2 a 0 no tie-break.
O equilíbrio permaneceu na terceira parcial, com os dois tenistas mantendo seus serviços intactos até o décimo game. Aí, com 5/4 de vantagem no placar, Federer conseguiu converter a única quebra na parcial, fechando a vitória em 3 sets a 0 e conquistando seu 51º título na carreira profissional.
Destruidor de recordes, Federer conquistou mais algumas marcas inéditas com a vitória em Nova York: é o primeiro tenista da história a conquistar nos mesmo anos os tetracampeonatos de Wimbledon e do Aberto dos Estados Unidos. Além disso, é o primeiro tenista da chamada Open Era a conquistar quatro títulos seguidos nas quadras da Grande Maçã.
De quebra, ainda se tornou o segundo maior vencedor da competição, empatando com John McEnroe (79, 80, 81 e 84) e ficando atrás apenas de Jimmy Connors (74, 76, 78, 82 e 83) e de Pete Sampras (90, 93, 95, 96 e 2002). E por fim, empatou com o australiano Roy Emerson como o segundo maior vencedor de Grand Slams da história: são 12, contra 14 de Sampras.