Roddick estreou nesta segunda-feira e derrotou o francês Florent Serra por 3 sets a 0, cedendo apenas seis games. Agora treinado por Jimmy Connors, um dos maiores tenistas de todos os tempos, ele voltou a abusar dos potentes saques, mas apontou que a mudança positiva está mais na cabeça do que propriamente na parte técnica.
“Foi uma ótima estréia. Estava me sentindo bem, mesmo sem ter treinado forte ontem (domingo). Mas tenho sentido bem a bola, da mesma forma que estava em Cincinnati. É um começo bem melhor que o do ano passado”, disse Roddick, referindo-se à surpreendente derrota na estréia de 2005 para Gilles Muller. “Estou bem confiante no momento.”
Antes de chegar ao Grand Slam norte-americano, Roddick tinha conseguido campanhas apenas razoáveis, com o vice-campeonato em Indianápolis, onde caiu diante de James Blake, como seu melhor desempenho. Após seguidos revezes, caiu no ranking e deixou o top dez pela primeira vez em quase quatro temporadas.
Incomodado por não estar mais entre os primeiros, o tenista de 23 anos resolveu tomar uma atitude e contratou Connors como técnico. O resultado parece ter vindo rapidamente. Sobre o fato, prefere não falar muito e usa tática mais conservadora para não criar expectativas em torno da nova parceria.
“É um assunto vago ainda. Quero dizer, é apenas legal estar com ele no momento. Sinto motivação todas as manhãs, estou sempre ansioso para aprender coisas novas. Acho que o que mais importa agora é a paixão que ele tem pelo jogo. É contagiante”, garantiu Roddick, que enfrenta na segunda rodada o dinamarquês Kristian Pless.
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