Ex-número três do mundo e um dos melhores do mundo no saibro nas temporadas de 2003 e 2004, Coria amarga nesta temporada campanha pífia. Até o momento, tem como melhor desempenho a semifinal em Amersfoort, na Holanda, e somente 11 vitórias em 24 partidas. Por tudo isso, despencou para o 42º posto do ranking mundial.
Pior que isso, tem apresentado sinais de falta de confiança principalmente no serviço. Antes um dos mais regulares sacadores do circuito, tornou-se agora motivo de piada, principalmente após os dois jogos seguidos em Monte Carlo em que cometeu mais 20 duplas-faltas.
Disposto a sair do buraco, Coria viajou para o Chile para se encontrar com De la Peña e já indicou o que deseja no novo trabalho. “Quero me sentir confortável na quadra novamente. Já fui número três, mas ainda me falta ser segundo e primeiro”, destacou o argentino.
Ao acertar com De la Peña, o vice-campeão de Roland Garros em 2004 confiou no ótimo retrospecto do treinador quando comandou Mariano Puerta e Fernando González, tenista que saiu do 180º posto do ranking e chegou ao top dez. O treinador também falou com a imprensa após o anúncio da contratação e destacou que já sabe como trabalhar com seu novo pupilo.
“As pessoas se equivocam quando falam que o problema do Guillermo é psicológico. Não está em sua cabeça e sim em seu próprio tênis”, explicou o novo treinador. “Este desafio é muito interessante e o aceitei porque gosto de estar onde outros não obtiveram sucesso ou porque não o quiseram”, completou De la Peña.
Coria deve ficar mais uma semana na América do Sul antes de embarcar para os EUA para disputar o último Grand Slam da temporada. “O primeiro que temos que fazer é corrigir seu saque e fazer com que ele reocrde suas brilhantes atuações no passado. Esperamos chegar bem no Aberto dos EUA para que ele volte a estar entre os melhores do mundo”, finalizou De la Peña.