Depois de duas horas de treino nesta terça-feira, Martin Larendeau mostrou que está atento ao que sua equipe deve enfrentar na Copa Davis entre os dias 6 e 8 de abril. Capitão do time canadense na competição, Larendeau explicou que espera partidas bastante disputadas contra os brasileiros, em Florianópolis, no último confronto da zona americana da Davis.
“Toda vez que jogamos na América do Sul são partidas duras. Toda partida é difícil, mesmo quando ganhamos”, explicou o capitão, pronto para um bom desempenho dos anfitriões. “Teoricamente as pessoas devem jogar o melhor tênis na Copa Davis, normalmente isso acontece. A gente espera que o time adversário jogue o seu melhor tênis e nós também”, emendou.
O treinador terá à sua disposição o quarteto formado por Frank Dancevic, Peter Polansky, Frederic Niemeyer e Daniel Nestor. Por enquanto, mesmo a quinta colocação de Nestor no ranking de duplas não garante sua escalação por parte do capitão, que tem apenas uma certeza.
“Dancevic jogará com certeza. Os outros nomes nós ainda vamos definir”, explicou, sem descartar a presença do perigoso duplista. “Para mim, até se ele chegasse sexta-feira à noite estaria bom”, brincou Larendeau, lembrando que Daniel Nestor chega a Florianópolis para seu primeiro treino nesta terça-feira.
Quem também dará apoio ao time canadense é o ex-tenista argentino Guillermo Rivas, que auxilia Larendeau na parte tática e na movimentação dos tenistas nas quadras de saibro, as preferidas dos sul-americanos. “Ele é um grande amigo meu. Ele conhece os jogadores, tem boas análises, estratégias e sempre traz bons conselhos”, explicou Larendeau, que já contou com o auxílio de Rivas na vitória por 5 x 0 dos canadenses sobre os mexicanos na primeira fase do zonal.
Ainda assim, o argentino brinca com a responsabilidade de atuar como um braço direito tão forte. “O técnico é o Martin, eu só ajudo quando eles me pedem algo”, explica. “Mas é uma experiência fantástica poder participar e estar no Brasil. Eu sempre aprendo muito.”