Garantida a vaga na repescagem mundial da Copa Davis, restou aos tenistas brasileiros a comemoração. Depois da vitória de Flávio Saretta sobre Peter Polansky neste domingo, a comemoração do time foi regada – literalmente – a água e gelo.
Após a partida, o vitorioso Saretta resolveu comemorar subindo em uma caixa de isopor ao lado da quadra – que não suportou o peso do paulista e rachou. Eufórico, o responsável pelo ponto decisivo contornou a situação, dando um banho nos companheiros.
O capitão Francisco Costa bem que tentou escapar, mas não conseguiu. Após a partida, o ex-tenista gaúcho fez questão de destacar a qualidade dos rivais canadenses, o que valorizou ainda mais as três vitórias brasileiras. “Quem achou que o Canadá vinha aqui pra passear precisa rever seus conceitos”, explicou Chico. “Eles se prepararam muito para vir para cá enfrentar o saibro e o calor”, completou, antes de ser ‘vitimado’ por Saretta e companhia.
Também animado, o capitão do Brasil fez questão de lembrar da arrojada estratégia na convocação, respondendo aos opositores. “Acho que o que mais marcou foi a união do grupo. Muita gente achou que a convocação de oito (tenistas) seria problema. Foi solução”, destacou.
Responsável por dois dos três pontos dos donos da casa, Flávio Saretta era só elogios ao jovem rival Peter Polansky, de 18 anos. “O cara jogou muito no primeiro set. Não foi nem porque eu joguei mal”, explicou o paulista, surpreendido por um 6/1 na primeira parcial. “Mas sabia que ele não ia agüentar três sets daquele jeito”, completou.
Com o resultado deste domingo, os dois times decidiram cancelar o quinto e último confronto, que seria entre Ricardo Mello e Frederic Niemeyer. O Brasil garante, assim, a 16ª e última vaga para a repescagem da elite, ao lado de Peru (também do Zonal americano), Japão, Coréia do Sul (Zonal Ásia/Oceania), Eslováquia, Israel, Sérvia, Grã-Bretanha (Zonal Europa/África), Austrália, Áustria, Belarus, Chile, Croácia , República Tcheca, Romênia e Suíça (derrotados na primeira rodada do Grupo Mundial).