Depois de faturar neste último domingo o seu quarto título seguido do Aberto dos Estados Unidos, Roger Federer já admite a possibilidade de bater o recorde do norte-americano Pete Sampras como o maior vencedor de torneios Grand Slams da história.
Após bater o sérvio Novak Djokovic, o suíço conquistou o 12º Grand Slam de sua carreira e precisa agora de apenas mais duas taças para igualar a marca de Sampras. No auge de seus 26 anos de idade, Federer já começa a considerar a possibilidade de atingir tal marca. “Honestamente, agora eu começo a pensar sobre isso”, admitiu.
“No começo, eu estava me sentindo um pouco pressionado com toda esta situação. É muito complicado. Ainda sou jovem e já ficar perto desta marca é algo fantástico. Espero conseguir superá-lo”, acrescentou Federer, que reconheceu a qualidade de seu rival na decisão, Novak Djokovic.
“Gosto de ser desafiado pelos jovens”, confessa. “Esta talvez seja a minha maior motivação. Acredito que perder em sets diretos foi um pouco brutal para ele. Djokovic merecia algo melhor. Teve uma campanha fantástica, não apenas neste torneio, mas em toda a temporada. Mas na rede, após o duelo, disse para ele continuar o trabalho. Teremos várias outras batalhas pela frente”, afirmou.
Para Djokovic, restou o consolo de ter ido pela primeira vez a uma final de Grand Slam com a idade de 20 anos, mesma marca de nomes como Maria Sharapova e Rafael Nadal. Na decisão, o sérvio não conseguiu lidar bem com a pressão e caiu por 3 sets a 0, embora tenha tido a chance de fechar a partida nas duas primeiras parciais.
“Ele (Federer) sabe como é estar neste tipo de situação”, disse Djokovic. “Ele sabe como lidar com a pressão, mas para mim é algo novo”, completou o jovem tenista, cuja opinião encontrou eco nas palavras de seu técnico, Marian Vajda. “Federer simplesmente estava melhor mentalmente, um pouquinho. Poderia ter sido o inverso”, afirmou o treinador.
