Com o resultado, o tenista conseguiu sua primeira vitória no confronto direto com Sá, já que havia perdido os três duelos anteriores. Na próxima rodada do evento, que distribui US$ 75 mil em prêmios, enfrenta o vencedor do duelo desta terça-feira entre o sérvio Boris Pashanski e o norte-americano Hugo Armando.
"Fazia tempo que não segurava tão bem a bola na quadra", comemorou Julinho, que no ano passado ganhou a etapa chilena da Petrobras. "Também saquei bem nas horas certas e fui muito regular. Acho que ele se atrapalhou com a altitude", avaliou o tenista, número 200 do ranking mundial, em relação à altitude em que é disputada o torneio: 2.600m.
Com resultados fracos nas últimas semanas, em Quito e Medellin, Julinho admite ter chegado sem confiança para a primeira etapa da Petrobras: "Aproveitei os últimos dias para fazer muito físico e treinar o saque. Acho que isso vai ser importante, porque terei cinco semanas pela frente".
Qualifying
Ainda pelo Challenger de Bogotá, o tênis brasileiro garantiu mais dois representantes na chave principal graças às vitórias do mineiro Marcelo Melo e do paulista Rogério Silva no qualifying. Com isso, aumentou para sete o número de tenistas nacionais no Club Los Lagartos de Bogotá.
Apesar da boa notícia, os dois não se deram bem no sorteio e caíram contra adversários difíceis. Rogerinho terá de encarar o cabeça um e número 71 do mundo nesta semana, o equatoriano Nicolas Lapentti. Já Melo encara o experiente espanhol Fernando Vicente, cabeça três e 113º do ranking, que foi 29º em 2000.
Além da etapa colombiana, a série de challengers passará por Montevidéu (23 de outubro), Aracaju (30 de outubro), Buenos Aires (6 de novembro) e Assunção (13 de novembro). Todos os torneios terão premiação de US$ 75 mil, com pontuação equivalente à de um evento de US$ 100 mil.
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