O croata Mario Ancic tinha apenas 18 anos quando superou o suíço Roger Federer na primeira rodada do Torneio de Wimbledon de 2002. Naquele dia, ele não imaginava que seu resultado marcaria o início de uma nova fase para Federer, que desde então, nunca mais foi superado na grama. Amanhã, eles se reencontram pelas quartas-de-final do mesmo torneio.
Invicto há 45 jogos na grama, Federer é hoje o número um do mundo, enquanto Ancic ocupa a décima posição no ranking. Nestes últimos quatro anos, eles só voltaram a se enfrentar em três oportunidades, nenhuma delas na grama, mas sempre com vantagem para o suíço.
O líder do ranking venceu duas vezes em 2005 no Torneio de Roterdã e no Masters Series de Miami. Este ano, jogaram no saibro de Roland Garros com mais um triunfo suíço. Apesar da desvantagem estatística, Ancic está ansioso pelo reencontro. “É mais uma grande oportunidade de enfrentar Roger. Para mim, é um sentimento bom chegar a mais uma fase decisiva de torneio, enfrentando um grande jogador”.
Mas o desafio é grande para o croata. Federer luta por seu quarto título consecutivo em Wimbledon. Quem vencer enfrenta, na sexta-feira (7/7), o ganhador do duelo entre Jonas Bjorkman e Radek Stepanek. Surpresa das fases decisivas, aos 34 anos, Bjorkman pode tornar-se o semifinalista mais velho desde Jimmy Connors em 1987. Já Stepanek será o primeiro tcheco na fase desde Ivan Lendl, em 1990.
