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Andréa Sorvetão defende Marlene Mattos de ataques no documentário ‘Pra Sempre Paquitas’

Sorvetão entrou para a equipe da rainha dos baixinhos em 1986

Redação Jornal de Brasília

27/09/2024 19h42

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Foto: Reprodução/Instagram

ANA CORA LIMA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

Andréa Sorvetão, 51, foi mais uma ex-assistente de palco de Xuxa Meneghel que fez críticas a série documental “Pra Sempre Paquitas”, recém-lançada pelo Globoplay. Conhecida como Xiquita, ela diz ter ficado “indignada” com sua pequena participação no projeto, apesar de ter dado um longo depoimento e ainda defendeu a diretora Marlene Mattos das acusações de assédio moral. Sorvetão não poupou as idealizadora do projeto: Ana Paula Guimarães e Tatiana Maranhão.

A mulher do cantor Conrado começou reclamando do corte que sofreu na série. “Concedi um depoimento de horas para o documentário, mas só alguns minutos foram exibidos. Lamentavelmente, o trecho em que contei, com muita sinceridade e emoção, a minha saída do grupo”, lembrou ela que para surpresa dos seus fãs saiu em defesa de Marlene Mattos, que acusou no passado de ter sido a responsável pelo seu desligamento do grupo em 1990.

Sorvetão entrou para a equipe da rainha dos baixinhos em 1986. “Tempos depois da minha saída, mais madura, me entendi com a Marlene e seguimos trabalhando em outras frentes com muito sucesso, sem qualquer mágoa ou ressentimento” afirmou ela que contou ainda ter elogiado Marlene na sua entrevista para o documentário. “As ‘diretoras’ não acharam relevante exibir, talvez, porque já estavam decididas pelo viés sensacionalista e ‘vingativo’ do documentário. Tudo isso visando a execração de uma dedicada e competente profissional, referência de muitas outras mulheres brasileiras”.

A ex-paquita afirmou que o documentário julgou e condenou Marlene e disse ainda que o “pulso firme” da então diretora era necessário na época. “Tudo muito errado, injusto, covarde e cruel nessa tentativa de linchamento público de uma profissional que cuidou de tudo e de todos como pôde”, comentou Sorvetão.

Ela prosseguiu: “Fica uma dúvida: Marlene é preta, nordestina, mulher e homossexual. As personagens que agora julgam sua conduta de trinta anos atrás são aquelas classificadas pelos padrões morais atuais como privilegiadas. Teriam elas ‘lugar de fala’ para fazer o que estão fazendo?”.

Por fim, Andréa alfinetou o documentário e, por tabela, as diretora da produção. “O primeiro lugar no streaming não é pela nossa história linda que deveria ter sido contada. Todo ‘sucesso” é só pela polêmica levantada mais uma vez em cima da Marlene. Marlene merece respeito. Parabéns, vocês conseguiram destruir o sonho de muitos fãs”, finalizou a ex-paquita que brigou com Xuxa e várias colegas há três anos. O rompimento foi por causa de posicionamento político e de uma postagem feita por Sorvetão e o marido afirmando ser “um casal hétero, cristão e tradicional”.

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