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Telegram derruba maior grupo sobre o BBB 21 por direitos autorais

O movimento pode ser um resultado da ação movida em Israel contra o Telegram a respeito de práticas de pirataria

Redação Jornal de Brasília

23/02/2021 16h50

O Telegram derrubou na manhã desta terça-feira, 23, um dos maiores grupos dedicados a acompanhar o Big Brother Brasil (BBB) 21, o Canal BBB 21, que contava com mais de 300 mil inscritos. O grupo foi desativado por questões de direitos autorais, uma vez que publicava vídeos do reality no mensageiro.

Segundo o canal BBB 21 disse ao Estadão, o grupo foi desativado sem nenhum aviso prévio, apenas com a mensagem de violação de direitos autorais. Todos os vídeos veiculados no grupo do Telegram continham os créditos da TV Globo e deixavam claro que eram oriundos do Pay-Per-View.

O movimento pode ser um resultado da ação movida em Israel contra o Telegram a respeito de práticas de pirataria. No caso israelense, a associação ZIRA, que representa órgãos antipirataria no país, entrou com um processo na justiça, acusando o mensageiro de não impedir ativamente que conteúdos ilegais circulassem no app. O Telegram foi condenado a pagar uma multa de cerca de US$ 165 mil no país e a bloquear os grupos que continham esses materiais.

Para continuar com a cobertura, o canal criou um outro grupo sem conteúdos em vídeo, trazendo apenas fotos e mensagens sobre o programa – a nova versão do grupo já tem cerca de 92 mil participantes. Outro canal famoso na rede, o BBB 21 Espiadinha, também migrou para fotos e mensagens para não perder os quase 300 mil inscritos.

Aqui no Brasil, os grupos que fazem a cobertura do BBB já tinham sentido os sintomas dessa decisão. No início de fevereiro, algumas publicações começaram a ser derrubadas dentro desses grupos, sob a mesma acusação de violação de direitos autorais.

Em contato com a reportagem, a TV Globo disse que mantém o posicionamento contra a pirataria, mas não informou se entrou em contato com o app para derrubar os grupos no Telegram. Perguntado sobre o assunto, o Telegram não respondeu.

Estadão Conteúdo

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