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Teatro e Dança

Comédia musical Vivendo de Brisa chega ao Gama

Henrique Kotnick

09/07/2019 19h32

Atualizada 12/07/2019 8h00

Após sucesso de público no CCBB Brasília e Samambaia, espetáculo encerra circulação no Gama, no dia 10 de julho Com textos e canções originais de Fernando Marques, direção musical de José Cabrera e direção de André Amaro

 O espetáculo Vivendo de brisa, uma comédia musical, com concepção, texto e canções de Fernando Marques, direção de André Amaro e direção musical de José Cabrera, encerra temporada neste quarta, 10 de julho, às 20h, com entrada franca no SESC Gama.

O musical – que conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultural do Distrito Federal (FAC/DF) – apresenta, em treze canções, a trajetória de um compositor de origem humilde que busca se lançar como artista profissional e ascender socialmente no Rio de Janeiro. As músicas passeiam pelos mais diversos estilos: samba-canção, samba sincopado, foxe, frevo, baião e bossa. 

No plano sentimental, o boêmio Geraldo de Matos se vê dividido entre duas paixões: a cândida Jandira e a independente Sueli. A trama inspira-se na vida de compositores como Wilson Baptista (1913-1968) e Geraldo Pereira (1918-1955) mas não é biográfica.

O enredo se desenrola na capital carioca, entre o final dos anos 1930 e meados dos anos 1940, fase em que o rádio se consolida como principal veículo na difusão da música popular. As comédias musicais nos palcos da Praça Tiradentes, no entanto, continuam a atrair o público.

Os episódios reais foram apenas referências para a criação da trama. “O fluminense Wilson Baptista e o mineiro Geraldo Pereira criaram canções que ainda hoje se escutam com prazer”, comenta Fernando Marques, autor dos textos e canções do espetáculo.

Vivendo de brisa colabora na construção do musical brasileiro, com artistas e repertório brasilienses. “As convenções do musical têm sido reinventadas a cada geração, ou a cada fase em que o  gênero reconquista  o  interesse  do  público. Praticar  o  espetáculo de teatro musical  ligando-o  ao  que  fizeram  outras  gerações foi o que me moveu na criação da peça”, explica Marques.

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