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Música

Exclusivo: Emy Perez fala sobre aposta em carreira solo

Emy Perez, que possui uma vasto currículo musical, incluindo participação no The Voice Holanda e trabalhos ao lado de artistas como Willy William

Henrique Kotnick

05/10/2021 22h30

Atualizada 06/10/2021 9h56

Conquistando cada vez mais o público brasileiro com a sua sonoridade latina mesclada à música eletrônica, Emy Perez, que possui uma vasto currículo musical, incluindo participação no The Voice Holanda e trabalhos ao lado de artistas como Willy William (“Mi Gente”), will.i.am, Steve Morrison e Phil Greiss, conversou com o Jornal de Brasília e contou sobre a jornada que percorreu até chegar ao momento atual, de apostar em sua carreira solo. Além de seu primeiro álbum solo que estará no ar em breve, “Maria”, seu mais recente lançamento, ganhará um videoclipe e não passou batido por nós. Venha conhecer mais sobre a cantora e produtora venezuelana!

Emy Perez, que grande trajetória no universo da música, hein? Sobre o gênero que você toca atualmente, como foi o seu encontro com a música eletrônica? Descreva como foi o momento em que você teve a certeza de que esse era o caminho a ser seguido.

Antes de mais nada, muito obrigada e obrigada também por me receberem! Meu maior encontro com a música eletrônica foi The Prodigy, quando escutei explodiu minha mente! Depois, o Nine Inch Nails do Trent Reznor acabou comigo. A sensação é como se eu tivesse morrido e ressuscitado! Eu nunca realmente escolhi o caminho, ele que me escolheu. Obrigada Deus pela MTV da velha guarda! O gênero que eu canto atualmente é meu próprio sabor de Latin-Gypsy-EDM. 

E não tem como não comentar sobre a sua participação no The Voice Holanda, impressionando os jurados – e nós – com o seu vozeirão. Como foi essa experiência e quais foram os aprendizados?

Eu estava me recuperando de uma grande cirurgia e estava tão feliz na época por poder me apresentar que quase não consegui passar a primeira fase. Me lembro só de estar muito animada para voltar aos palcos e logo depois me sentir doente. Sou eternamente grata aos jurados e feliz por ter tido essa experiência, mas a minha lição foi levar minha saúde mais a sério e aprendi também a ser paciente o suficiente para resistir a qualquer tempestade.

Você já foi vocal de diversos hits e inclusive com artistas brasileiros! Como é a sua relação com a sonoridade do país e com o nosso público?

Eu sou uma venezuelana de sangue puro, amo meu povo e considero o Brasil um país irmão. Nosso paladar musical é semelhante e sempre esteve em sincronia. O Beowülf, do João, foi minha primeira colaboração em 2018 com “Plomo”, não sei quanto a vocês, mas eu a amei! Depois fizemos “Bum” com Repow, “Gypsy” com LOthief, e por último “Me Gusta” com KVSH e Flakkë juntando-se à diversão. Eu cresci com tambores na praia, como a maioria das crianças brasileiras!

Impossível citar o seu nome sem relembrar as ilustres aberturas que você realizou em turnês de grandes artistas. De todos esses, qual foi o mais memorável e porquê?

Acho que abrir para o Franco de Vita foi o primeiro e mais memorável ato de abertura que eu já fiz. Não é o maior artista do mundo, mas é o artista mais simpático que eu já conheci. Ele veio aos bastidores para apertar cada mão que estava lá e me deu os conselhos mais bonitos que você pode dar a um músico aspirante, eternamente grata por manter sua humanidade e humildade enquanto 150.000 pessoas cantavam seu nome.

E se pudesse escolher algum artista brasileiro para uma collab, qual seria e porquê? 

Estou obcecada pela Anitta. Se você está lendo isso, garota, você ARRASA!!!! O porquê? É verdadeiro e simples: ela multi talentosa!

A sua carreira solo teve início esse ano, durante o período pandêmico, impossibilitando você de apresentar o seu novo projeto pessoalmente para o público. Como está a ansiedade para finalmente lotar as pistas? O que tem preparado para esse momento?

Estou morrendo por dentro! Mal posso esperar para terminar meu álbum e começar a turnê! Amo estar no estúdio onde posso ser livre para criar, mas não há nada como estar no palco!

Você cita que “Maria” é a sua track favorita, considerando-a sua Mona Lisa, uma grande obra de arte. O que faz essa track ser tão especial?

“Maria” é meu alter ego de boss saindo para brincar. Ela é a fantasia de uma mulher poderosa de todas as garotas. Melodias sensuais acompanhadas de fortes gritos de uma corrida de touro enquanto dá vida a letra, pintando minha essência latina venezuelana com sabor cigano e as famosas batidas de EDM-reggaeton do meu amigo Hidde Huijsman, também conhecido como DFRNS. 

O que podemos esperar de Emy Perez até o final deste ano? Pode nos dar algum spoiler?

Temos o videoclipe de “Maria” que vamos amar compartilhar com vocês e mais músicas, mais apresentações e mais vida!! Paz e amor para todos vocês e agradeço por terem falado comigo, Deus os abençoe!

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