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Maju Coutinho classifica como machista a pressão para que ela seja mãe

Há seis anos, a apresentadora Maju Coutinho, 43, congelou óvulos para que pudesse postergar a maternidade. Porém, ela considera machista a pressão sofrida para que tenha um filho.

FolhaPress

24/01/2022 14h10

Foto|Reprodução

Em entrevista à Veja Rio, a apresentadora do Fantástico (Globo), casada com o publicitário Agostinho Paulo, disse que esse assunto não é fechado para ela, mas que quando perguntam sobre o tema ela se sente mal.


“Considero uma pergunta machista. Não vemos essa mesma questão levantada para os homens. É uma cobrança do feminino como se fosse uma obrigação nossa: tem de ser assim”, começou.


“Não digo que eu não vou ter filhos, que eu não possa adotar. Não é um assunto fechado para mim, tanto que congelei meus óvulos aos 37. Mas acredito que, falando abertamente disso, podemos reduzir um pouco a pressão sobre a mulher”, completou a jornalista.


Em abriu do ano passado, Maju deu uma entrevista para o jornal O Globo na qual contava não ter vontade de ser mãe. “Meu marido tem dois filhos, né? Já é avô, inclusive, tem dois netinhos. Ele já tinha filhos adolescentes quando a gente se conheceu. E a gente se dá muito bem do jeito que a gente está, então eu nunca tive essa supernecessidade de ser mãe”, afirmou.


Maju é casada com Agostinho desde 2009. “De repente, eu mude de ideia, adote ou engravide. Não estou falando que é um jogo fechado, mas no momento é isso”, completou.


Na última terça (18), a Justiça de São Paulo manteve por unanimidade a condenação de dois homens por atos de racismo e injúria racial contra a jornalista Maju Coutinho. Eles também foram condenados por falsidade ideológica e corrupção de menores por terem induzido três adolescentes à prática do mesmo crime. A decisão é em segunda instância e cabe recurso.


Érico Monteiro dos Santos e Rogério Vagner Castor Sales, utilizando perfis falsos em redes sociais, acessaram a página da emissora e proferiram injúrias contra a jornalista, referindo-se a sua raça e cor. O relator do recurso, desembargador Augusto de Siqueira, disse que as ofensas atingiram um “número indeterminado de pessoas, não apenas a ofendida, de modo que bem configuram o crime de racismo”.

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