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Literatura

5 quadrinistas brasilienses para ficar de olho

Nesta segunda, comemora-se o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos e o Distrito Federal tem representantes de grande qualidade

Redação Jornal de Brasília

29/01/2023 5h00

Atualizada 27/01/2023 17h04

Foto: Divulgação

Engana-se quem pensa que as histórias em quadrinhos (HQ’s) são apenas diversão.
Elas têm potencial muito grande de fomentar a prática da leitura tanto em novos leitores quanto nos mais assíduos, porque um de seus mecanismos de comunicação, as imagens, permitem que os indivíduos entrem em contato com um tipo de estímulo criativo diferenciado da literatura padrão-texto corrido.

Segundo a bibliotecária do Colégio Marista de Brasília – Unidade Asa Sul, Tauane Fonseca Esteves, as histórias em quadrinhos são suportes educacionais versáteis. “Isso acontece pela facilidade das HQs de transferir informações e auxiliar no fluxo de comunicação, já que os quadrinhos possuem dois grandes mecanismos de comunicação: o linguístico (com suas escritas narrativas); e o pictórico (com as imagens que dão vida ao texto). Portanto são grandes aliadas no incentivo à leitura, na produção de textos coerentes e criativos, estimulam a imaginação e impulsionam os alunos a pesquisarem, dramatizarem, desenharem e se transformarem em adultos pensantes”, afirma.

Ainda conforme a bibliotecária, as HQ’s são um suporte didático essencial para a criação de uma sala de aula dinâmica, atual, diferenciada, inovadora e divertida. “Quando o professor utiliza um quadrinho para trabalhar os diversos assuntos educacionais de uma disciplina, permite a criação de um ambiente no qual o aluno se sente mais confortável e animado”, explica Tauane Esteves.

“As disciplinas de Português, Literatura e Produção de texto são as que têm um leque maior de oportunidade, mas as HQ’s podem auxiliar as disciplinas da área de exatas, por exemplo, nos casos de quadrinhos que falam sobre ciência e experimentos. História e Geografia são matérias privilegiadas pois existe uma gama enorme de histórias em quadrinhos que exploram acontecimentos culturais, históricos e regionais, que complementam perfeitamente o que é visto em sala de aula”, completa a bibliotecária do Colégio Marista da Asa Sul.

Confira 5 quadrinistas brasilienses para entrar no mundo das HQ’s:

Richarde Guerra – Em “Elemento Incomum” o artista mescla ciência e aventura com muita diversão. A história se passa dentro de uma tabela periódica.

Tiago Palma – Ilustrador e músico, publicou recentemente sua nova HQ “Calaboca, Fico”. Na história, alguns amigos são convocados a irem para a Segunda Guerra Mundial. Mas, uma das suas melhores obras é o compilado das histórias de terror “Delirium Tremens de Edgar Allan Poe”.

Max Andrade – Na sua série “Tools Challenge” temos uma história cheia de aventuras e magia.

Eduardo Calazans – “Robin” é uma releitura muito interessante do clássico Robin Hood, ambientado na Ceilândia.

Lima Neto – Com sua HQ “Lendas inventadas”, conta diversas histórias de Brasília. O quadrinho mistura ficção com realidade e une todos os tipos de pessoas brasilienses.

O Dia Nacional das HQ’s

No dia 30 de janeiro de 1869, o imigrante italiano Angelo Agostini publicou a primeira história em quadrinhos do Brasil: “As aventuras de Nhô-Quin ou Impressões de uma Viagem à Corte”. Assim, a data foi reconhecida e a cada ano serve de homenagem ao Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos ou Dia do Quadrinho Nacional.

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