Gente, estava saboreando um smoothie funcional de frutas vermelhas bem rapidinho antes de ir ao pilates. Eis que recebo trechos de um bate-papo com um cantor sertanejo que diz ter decidido se afastar da vida política devido à idade avançada, problemas de saúde e processos que enfrenta.
Acontece que, aos 85 anos recém completados, o cantor Sérgio Reis concedeu entrevista ao blog da Mônica Bergamo e desabafou sobre os motivos que o fizeram se afastar da política e garantiu que seu celular ainda está apreendido pelo ministro Alexandre de Moraes desde agosto de 2021.
Na ocasião, o artista foi um dos alvos do mandado de busca e apreensão emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investigava possíveis estímulos a ações agressivas e antidemocráticas em atos pró-governo Bolsonaro.
“Tem uns processos correndo, nem ligo mais. Só que meu celular continua apreendido pelo Alexandre de Moraes, perdi um monte de contatos”, confessou o sertanejo.

Sobre os condenados pelo ataque golpista do 8 de janeiro, Sérgio Reis revelou que está bem ao relembrar o ato ameaçador contra a democracia que chocou o país em 2023 e defendeu os envolvidos.
“Eu tô bem. Tem um monte de gente que não fez nada e hoje está presa na Papuda [presídio de Brasília]. Mães e pais de família e idosos, gente de bem”, reforçou.

Em relação ao relacionamento amigável que mantém com Jair Bolsonaro, o cantor brincou: “Tinha muita afinidade com ele quando ele era deputado federal. Nós dois somos palmeirenses”.
E não deixou de mencionar o presidente Lula no diálogo: “Mas o Lula também é meu fã, tem até meus discos”, acrescentou.

Sobre a possibilidade de retornar à política nas eleições de 2026, Sérgio Reis afirmou que, devido a idade avançada, problemas de saúde e os processos que enfrenta na corte, vai apenas se dedicar à música.
“Agora prefiro os palcos ao invés do palanque. Deixo isso para os jovens”, finalizou.