Amores, o babado é sério. Wesley Safadão, o homem que costuma comandar o Réveillon como se fosse dono do calendário, precisou puxar o freio de mão e cancelar os shows que faria em Maceió e Japaratinga, em Alagoas.
Nada de drama fabricado, nada de mistério armado. Segundo comunicado oficial da produção, a decisão foi tomada por ordem médica. A equipe ainda tentou manter as apresentações até o último instante, mas a avaliação clínica foi clara. Não dava para subir no palco.
E quem conhece Safadão sabe. Ele não é de desistir fácil. O cantor costuma enfrentar maratonas insanas de shows no fim do ano, passando por várias cidades em sequência. Mas desta vez o corpo falou mais alto. E quando a saúde chama, não tem hit, não tem contrato, não tem foguetório que segure.
O comunicado reforça que a decisão foi tomada em respeito ao público e aos contratantes, priorizando o bem-estar do artista. O quadro de saúde não foi detalhado, apenas informado como suficiente para inviabilizar as apresentações.
Até agora, Safadão não se pronunciou pessoalmente nas redes sociais. Tudo ficou por conta da nota oficial. Sobre reembolso ou remarcação, a produção informou que as orientações serão divulgadas pelos canais de cada evento.
Resumo da ópera: o Nordeste sentiu o baque, o Réveillon perdeu um dos seus principais nomes e o palco ficou vazio onde era para ter multidão cantando até amanhecer.
Agora é torcer para que ele se recupere logo. Porque, gostem ou não, quando Safadão falta, o réveillon sente.
