Gente, estou aqui na minha clínica estética favorita fazendo uma massagem modeladora e vou aproveitar para retocar o meu botox, quando uma amiga minha que mora nos Jardins (SP) me manda um áudio comentando um babado quentíssimo sobre o Kanye West.
Acontece que a vereadora do PL, Zoe Martínez apresentou nesta última quarta-feira (2) um projeto de decreto legislativo na Câmara Municipal de São Paulo para declarar o Kanye West persona non grata na capital paulista. Essa proposta foi motivada após o rapper lança a música “Heil Hitler”, que, segundo a vereadora, faz apologia ao regime nazista.
Na justificativa, Zoe alegou que a canção exalta crimes contra a humanidade, além de reforçar uma afronta aos valores democráticos e aos direitos humanos. “Não vamos tolerar de jeito nenhum que artistas que flertam com o nazismo ou propagam discurso de ódio tenham um espaço aqui. São Paulo é terra de respeito, diversidade e memória”, disse ela em vídeo publicado no Instagram.
Caso o projeto da vereadora seja aprovado, Kanye será considerado uma figura “indesejada” na cidade. Lembrando que o cantor tem apresentação marcada em São Paulo para o dia 29 de novembro, anunciada por ele nas redes sociais. Além disso, o governo da Austrália negou o visto do artista depois da divulgação da mesma música.
A música “Heil Hitler foi lançada de forma independente pelo rapper em maio de 2025. Segundo ele, essa canção foi retirada das principais plataformas de streaming por conta da repercussão negativa. Desde então, West lançou diferentes versões modificadas da faixa, incluindo uma versão alternativa intitulada “Hallelujah”.
Essa não é a 1ª vez que Kanye é acusado de antissemitismo —preconceito contra judeus. Ainda em 2022, ele teve sua conta no X (ex-Twitter) suspensa após publicar uma imagem de uma suástica entrelaçada a uma estrela de Davi, símbolo do judaísmo, em seu perfil.