Em Três Graças, a expectativa do bando vai por água abaixo quando Feliciano chega ao ferro-velho de Joaquim, na comunidade da Chacrinha, para avaliar a escultura que Júnior pretendia vender. O especialista, contato acionado para negociar a peça, faz uma inspeção detalhada e traz a notícia que ninguém queria ouvir: a obra não é original.
Segundo Feliciano, uma estátua autêntica precisa trazer o desenho de uma aranha, marca registrada do artista, em alguma parte da peça. Diante disso, o grupo passa a examinar cada centímetro da escultura em busca do sinal decisivo. A tensão cresce enquanto Gerluce insiste na verificação. “Seu Feliciano, o senhor pode olhar ali embaixo para ver se encontra a marca da aranha?”, pede ela.

A conversa segue com ironia e nervosismo. “Se tivesse internet naquela época, o artista ia postar várias selfiezonas fazendo a obra. Aí todo mundo ia saber onde ele tinha botado a assinatura”, comenta Júnior. Gerluce rebate, reforçando a urgência da busca. “Pois é, mas não tinha internet. Agora, a gente está procurando esse desenho da aranha embaixo”.
Depois de concluir a análise, Feliciano encerra o suspense e confirma o pior cenário. “Nenhum sinal da aranha”. O clima pesa ainda mais quando Viviane questiona os próximos passos. “Mas, Feliciano, a gente olhou em cada cantinho, e agora o que a gente faz?”.

Sem rodeios, vem o veredito final. “Melhor dar adeus ao 1,5 milhão porque se não tem a assinatura da aranha é uma cópia”. A revelação muda o rumo do plano e deixa o grupo sem chão.