Em Três Graças, Misael mal teve tempo de chorar a perda de Isaura quando a verdade veio à tona: a morte da esposa não teria sido natural, mas consequência dos medicamentos falsos distribuídos pela fundação comandada por Ferette. Ao saber disso, o jovem não se conteve e apontou o dedo para o empresário sem rodeios, acusando-o publicamente de ser responsável pelo crime.
A reação de Ferette foi imediata e brutal. Irritado, o vilão mandou que seus capangas resolvessem o problema. Misael foi alvo de um atentado, vítima de um atropelamento cruel e abandonado como se estivesse morto. Contra todas as expectativas, ele sobreviveu. Ferido e marcado pelo ataque, o rapaz decidiu seguir com um comportamento calculado: assistir ao enterro de Isaura sem ser visto e, depois, permanecer sozinho no túmulo da mulher que perdeu.

No desabafo ao lado da sepultura, Misael deixa claro o que pensa sobre o que aconteceu. “Isaura, não foi a doença que te matou, não. A culpa é dos remédios que não fizeram efeito. E me diz quem paga por isso? Aquele desgraçado. Pensam que eu não sei por que fui atropelado. Porque abri meu bocão e falei demais”, diz ele, sem disfarçar a raiva.

A dor se transforma em determinação. Mesmo abalado, Misael promete que não ficará parado. “Mas agora vou agir diferente. Até eu descobrir uma forma de vingar a sua morte. Amor, eu te prometo”, jurará o personagem, apontando para um caminho de confronto e busca por respostas.