O clima vai pesar em Três Graças com uma sequência de partir o coração. Enquanto cumpre o expediente, Gerluce entra em desespero ao receber a notícia de que Joélly, sua filha grávida, passou mal no ônibus e foi levada às pressas para o hospital. Sem dinheiro nem para a condução, a cuidadora corre até Arminda na esperança de conseguir um adiantamento para poder chegar à unidade de saúde.
Mas, fiel ao seu jeito cruel, Arminda não só nega a ajuda como humilha a funcionária na frente de todos, ignorando até mesmo os apelos de Josefa para que tenha compaixão.

“A senhora vai ter coragem de me negar dinheiro…”, tenta argumentar Gerluce, sem conseguir concluir a frase antes de levar um corte da patroa.
“Ué, você trabalhou? Se trabalhou, você recebe. Se não trabalhou, não tem dinheiro para receber”, rebate Arminda, fria. Em seguida, dispara outra alfinetada: “Eu não tenho tempo para drama familiar dos outros. Estamos conversadas. Se você sair por essa porta, eu desconto da sua diária.”

É nesse momento que Raul, que presencia toda a cena e também está aflito com o estado de Joélly, decide intervir. O rapaz entra no meio da discussão e toma a frente:
“Peraí! Deixa que eu chamo um carro de aplicativo para você”, oferece, demonstrando preocupação.
Sem revelar que é o pai do bebê que Joélly espera, Raul entrega a única nota que tem na carteira, garantindo que Gerluce não fique desamparada.
“Leva esse dinheiro para se você precisar. É o mínimo que eu posso fazer depois do que a minha mãe fez lá dentro.”