Na comunidade da Chacrinha, existe uma regra clara: nunca, jamais, deve-se dever algo a Bagdá, o temido chefe do tráfico em Três Graças. Raul, enrolado com dívidas de drogas, descobre isso da pior forma e agora acaba arrastando Joélly para o perigo.
O clima já estava tenso entre o casal, com Raul se esquivando da responsabilidade pelo filho que Joélly espera, quando Bagdá interrompe a conversa sem paciência para dramas pessoais. A filha de Gerluce tenta se proteger, mas o traficante não aceita desculpas.

“Calada! Não quero ouvir de você nem um gemido! Lembro muito bem daquele dia, quando a gente andava atrás desse safado e você disse que não tinha entrado ninguém na sua casa”, dispara Bagdá, deixando claro que ninguém desafia sua autoridade.

Raul tenta interceder para poupar Joélly, mas o criminoso não perdoa:
“Fui eu que forcei a barra e entrei, seu Bagdá, ela nem me conhecia, tinha acabado de abrir a porta e não pôde fazer nada…”
A tentativa de defesa termina em violência: Bagdá dá um tapa na cara de Raul e impõe sua regra de ferro:
“Cala a boca, vagabundo, aqui sou eu quem fala!”