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Kátia Flávia
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Televisão brasileira perde Ione Borges aos 73 anos em uma despedida que entristece gerações

Ícone dos programas femininos e referência histórica da comunicação, Ione Borges morreu nesta segunda-feira (24/11), aos 73 anos. A confirmação foi feita por Claudete Troiano, que prestou uma homenagem emocionada à antiga parceira de TV

Kátia Flávia

24/11/2025 11h01

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Morre apresentadora Ione Borges aos 73 anos. Foto: reprodução/Vanity Brasil

A televisão brasileira amanheceu de luto nesta segunda-feira (24/11). A notícia da morte de Ione Borges, aos 73 anos, caiu como um peso silencioso sobre todos aqueles que acompanharam, geração após geração, a força suave e eterna de uma das apresentadoras mais emblemáticas do país.

Ione Borges não era apenas parte da história da TV: ela era a delicadeza que sustentava as manhãs e as tardes, o carisma que enchia cozinhas, salas e corações, e a presença que moldou uma era inteira dos programas femininos. Seu nome, sempre associado ao clássico Mulheres, na TV Gazeta, permanece gravado na memória afetiva nacional.

A dupla formada ao lado de Claudete Troiano, conhecida carinhosamente como “Parceirinhas”, marcou um capítulo definitivo da comunicação brasileira. Juntas, apresentaram, emocionaram, ensinaram, aconselharam e fizeram de um programa diário uma companhia indispensável para milhares de brasileiros.

A confirmação da morte foi feita pela própria Claudete, que recorreu às redes sociais para se despedir. Em um texto forte, dolorido e carregado de saudade, lembrou que as duas dividiram não apenas bancada e cenários, mas também risos, aprendizados e momentos de verdadeira felicidade.

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Claudete Troiano e Ione Borges. (Foto: reprodução/Instagram)

“Construímos uma história que atravessou gerações e marcou a vida de tantas pessoas”, escreveu Claudete, destacando a parceria que uniu as duas por décadas. Ela descreveu Ione como uma “eterna parceirinha”, agradeceu pela trajetória compartilhada e afirmou que sua memória permanecerá viva na comunicação brasileira.

A partida de Ione deixa um vazio profundo, daqueles que não se preenchem com reposições. Sua presença elegante, sua postura firme e sua sensibilidade rara moldaram o estilo de programas femininos que ainda hoje tentam seguir a trilha que ela abriu com tanta força e ternura.

Há mortes que silenciam uma época. Há despedidas que parecem apagar um pouco da própria televisão.
A de Ione Borges é assim: uma ruptura triste, incrédula, que faz o país pausar a maquiagem, fechar o batom e respirar fundo, tentando aceitar que uma das maiores vozes da TV se despede do palco que ajudou a construir.

Ione Borges deixa um legado sólido, feminino, histórico e uma saudade imensa.

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