A socialite Dayane Alcântara Couto de Andrade, também conhecida como Day McCarthy, foi condenada a 8 anos, 9 meses e 13 dias de prisão por crimes de racismo e injúria racial contra a filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank.
No tribunal, Dayane alegou que “sofre racismo todos os dias” e que o vídeo com ofensas raciais não tinha a intenção de prejudicar ninguém. Segundo ela, o pai da criança é negro e a ofensa foi um desabafo pessoal.
A defesa argumentou que Dayane, afetada por comentários racistas nas redes sociais, gravou o vídeo impulsivamente. No entanto, a defesa não convenceu o juiz federal Ian Legay Vermelho. O magistrado considerou que a intenção de ofender a menina era clara e que a condenação não poderia ser atenuada pelas alegações da ré sobre seu próprio sofrimento com racismo.
O juiz enfatizou que, mesmo que Dayane tenha sido alvo de preconceitos, isso não justifica a reprodução de ataques raciais contra terceiros. A decisão foi amplamente celebrada pelos atores, que viram a sentença como uma vitória contra o racismo. A advogada da família, Juliana Souza Oris, destacou a condenação como a maior já registrada no Brasil por racismo e injúria racial.