Amiga, segura a peruca porque Barcelona chorou. Depois de três anos de silêncio glacial, músicas que viraram hino de ódio global e um divórcio que rendeu mais audiência que final de Champions, Shakira e Gerard Piqué finalmente decidiram pendurar as luvas e voltar a falar como dois adultos que dividem dois filhos e um mundo inteiro curioso.
A informação veio direto das fontes espanholas: acabou a era Tonino Correios Express, o irmão da Shakira que servia de pombo-correio oficial porque os dois não se suportavam nem para mandar um “bom dia”. Agora é papo no telefone, mensagem no WhatsApp, tudo num tom educado, calmo e sem surtos. Milagre? Talvez. Fadiga? Com certeza.
Desde 2022, a diva colombiana e o ex-zagueiro viviam um cabo de guerra mais tenso que audiência de guarda. Teve infidelidade, teve Clara Chía pipocando na mídia como se fosse um NFT de polêmica, e teve Shakira canalizando a fúria em Music Sessions Vol. 53, aquele petardo global que transformou Piqué em meme internacional e fez do mundo inteiro um coro de “las mujeres ya no lloran”.
A ruptura foi tão profunda que Shakira deixou Barcelona, desejou em público a sepultura do sogro e se refugiou em Miami com Sasha e Milan para reconstruir a vida com latinos, sol e terapia. Piqué, por sua vez, seguiu no modo sobrevivência, fingindo que estava tudo bem enquanto o globo terrestre gargalhava.

Mas, minha filha, a vida dá voltas. Voltou. Segundo a imprensa espanhola, a relação entrou em uma fase de cordialidade surpreendente, quase pedagógica. Eles agora coordenam escola, rotina, viagens e birras infantis sem brigar. Sabe aquela vibe “somos dois adultos funcionais”? Pois é. Chegou tardiamente, mas chegou.
E o plot twist digno de novela: Shakira, sim, a Shakira, fez pela primeira vez um elogio público ao ex. Falou que os filhos são disciplinados e que isso também é mérito dele. Sim, você leu certo. Sun Tzu chorou. As inimigas ficaram sem chão. O planeta girou diferente.
O babado é esse: depois de tanto fogo no parquinho, parece que a poeira baixou. Não é romance, não é amizade colorida, não é reconciliação. É maturidade forçada pelo cansaço. E sinceramente? Já era hora.