Amores, vejo desde ontem a noite uma euforia na internet, e descubro o motivo, o SBT comunicou ontem aquilo que já era praticamente um segredo de corredor: a saída de Rinaldi Faria, encerrando um contrato de consultoria que, na prática, entregou muito menos do que prometeu.
A nota fala em “comum acordo”, mas o mercado sabe que, quando uma emissora precisa cortar pela raiz, o texto sempre vem polido, neutro e cheio de vírgulas exatamente como este.
Rinaldi integrou a emissora por um ano, e desde julho ocupava interinamente a Superintendência Artística e de Programação. Interinamente… e eternamente cercado de questionamentos internos sobre decisões desalinhadas, apostas equivocadas e um estilo de gestão que mais confundia do que guiava.
Nos bastidores, a sensação era unânime: o SBT precisava retomar o controle antes que a grade entrasse em coma.
O comunicado agradece a parceria, a dedicação e as contribuições, porque emissora grande não faz barraco em nota oficial. Mas o subtexto é cristalino: chega de improviso, chega de tumulto, chega de planos que não conversam com o público real do SBT.

E aí vem o ponto que muda o jogo: A Presidência do SBT assume diretamente a reestruturação da área artística. Quando o topo entra na sala, é porque a paciência já saiu pela porta faz tempo.
O recado final, traduzido do institucional para o português claro: o problema não era o SBT. O problema era quem estava mexendo onde não devia.
Com a saída dele, a emissora sinaliza que está pronta para recolocar a casa no eixo e, desta vez, sem teste, sem ruído e sem fantasia.