Menu
Kátia Flávia
Kátia Flávia

Roupa Nova : 10 curiosidades íntimas de uma banda que atravessou gerações

O grupo se consolidou como um dos maiores fenômenos da música nacional

Kátia Flávia

17/08/2025 18h50

O grupo se consolidou como um dos maiores fenômenos da música nacional

Amores, estou aqui numa pizzaria super baladada aqui de Botafogo com algumas amigas, quando começa a tocar um grande sucesso do Roupa Nova e fico enlouquecida após ouvir os saudosos acordes que fizeram parte da trilha sonora da minha adolescência.

Há mais de 40 anos (fundada oficialmente em 1980), o Roupa Nova se tornou parte da memória afetiva de milhões de brasileiros. Dos palcos aos estúdios de televisão, das baladas românticas às aberturas de novela, o grupo se consolidou como um dos maiores fenômenos da música nacional. Mas além das canções eternas, existe uma história íntima, feita de bastidores, pequenas manias e segredos que o público merece conhecer.

Aqui estão 10 curiosidades que revelam um Roupa Nova mais humano, mais próximo e, acima de tudo, mais eterno.

  1. Origem humilde e nome inesperado

Antes de ser Roupa Nova, o grupo se chamava Os Famks. O nome “Roupa Nova” nasceu em 1980, sugerido pelo produtor Mariozinho Rocha, em referência à “roupa nova” que eles dariam à música brasileira.

  1. Reis das novelas

O título de “banda das novelas” não é por acaso: eles gravaram mais de 30 trilhas sonoras para a Globo, incluindo clássicos como Dona, Whisky a Go Go, Coração Pirata e Chama. Pouca gente sabe que em certos anos, três músicas do grupo tocaram ao mesmo tempo em diferentes tramas.

  1. Uma união de quatro décadas

Poucas bandas no Brasil mantiveram a mesma formação por tanto tempo. Foram 40 anos juntos sem mudanças significativas, algo raro no cenário musical. Essa lealdade mútua sempre foi um dos segredos do sucesso.

  1. O carinho nos bastidores

O clima de família sempre prevaleceu. Músicos, técnicos e até seguranças relatam que os integrantes tinham o hábito de almoçar juntos em turnês, como uma tradição para manter a união.

Foto: Internet
  1. Nando, o poeta discreto

Nando, baixista, é considerado pelos colegas o mais reservado do grupo. Poucos sabem que ele mantém cadernos antigos de composições e pensamentos pessoais, que nunca vieram a público.

  1. Paulinho e o coração sensível

Paulinho, falecido em 2020, era conhecido pela voz doce, mas nos bastidores também era o mais emotivo: chorava facilmente em ensaios, especialmente ao interpretar baladas mais sentimentais.

Foto: Internet
  1. Roupa Nova e os Beatles

O grupo tinha verdadeira devoção pelos Beatles. Vários shows foram abertos com versões acústicas de clássicos da banda inglesa, como uma reverência às próprias influências.

  1. Segredo de estúdio

Muitas das gravações famosas foram feitas em apenas uma ou duas tomadas, graças à sintonia impecável dos músicos. Produtores lembram que era como se eles “respirassem juntos”.

Foto: Internet
  1. A vida longe dos holofotes

Fora do palco, o grupo sempre foi discreto. Cada integrante buscava refúgio na vida familiar, cultivando a imagem de “pais de família”, longe de escândalos comuns a tantas bandas.

  1. Eternos no coração do Brasil

Mesmo após a morte de Paulinho, os integrantes decidiram continuar. Para eles, a música é herança espiritual uma forma de manter o amigo vivo e celebrar a ligação profunda com o público.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado