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Kátia Flávia
Kátia Flávia

Roberto Justus pede indenização de 300 mil ao professor da UFRJ que ofendeu sua filha

Valor equivale a 30 vezes o salário de professor da UFRJ. Universidade se pronuncia sobre o caso

Kátia Flávia

17/07/2025 13h15

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Publicação motivou ação por danos morais contra o autor do comentário. (Reprodução/redes sociais)

Amores, estava organizando meu closet por tons neutros quando percebi que preciso urgente de uma personal organizer… liguei para uma amiga me indicar uma profissional, e enquanto fofocamos, ela me conta um babado judicial sobre o caso da filha de Roberto Justus, que foi ameaçada nas redes!

Acontece que o empresário Roberto Justus está buscando uma indenização de 300 mil reais em um processo por danos morais contra Marcos Dantas, professor da UFRJ. A ação judicial foi iniciada após Dantas fazer o comentário “só a guilhotina” em uma foto da filha de 7 anos de Justus. Na foto postada nas redes sociais, a menina estava segurando uma bolsa de grife avaliada em cerca de R$ 14 mil.

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Roberto Justus e Ana Paula Siebert, pais de Vicky, de 7 anos. (Reprodução/redes sociais)

O valor solicitado na indenização seria dividido igualmente entre Justus, sua esposa e a filha, sendo 100 mil reais para cada um. A defesa de Justus argumenta que, embora a liberdade de expressão seja um direito constitucional, a gravidade das insinuações de Dantas demonstra uma clara intenção de atacar a família de forma injusta.

Segundo a Veja, um professor universitário da UFRJ ganha, em média, 10 mil reais mais rendimentos extras. Dessa forma, o valor pedido por Justus equivale a 30 vezes o salário de professor da UFRJ.

O professor Marcos Dantas se pronunciou nas redes sociais e disse que não teve qualquer intenção de incitar violência. “Era para ser, e continua sendo, uma simples metáfora, aliás volta e meia empregada por alguém no X (ex-Twitter). Uma referência simbólica a um evento dramático, mesmo trágico, que marcou para sempre a história da humanidade: a Revolução Francesa”, publicou o professor.

Além disso, a UFRJ se pronunciou sobre a polêmica, repudiando qualquer expressão que incite à violência e esclarecendo que o professor é aposentado desde 2022.

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Nota conjunta da UFRJ reforça repúdio a manifestações que incitem violência ou agressão a terceiros. (Reprodução/redes sociais)

Gente, até onde vai essa falta de filtro? As pessoas acham que rede social é “terra sem lei”, fico passada!

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