Quando a gente acha que só vai ler desgraça, lá vem o Rio Grande do Sul entregar uma notícia que faz o coração vibrar mais alto que salto 15 em piso de mármore. Meu amor, é o tipo de pauta que a gente lê, respira fundo e solta: “É ISSO. FINALMENTE.”
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e o Hospital Moinhos de Vento, um dos mais respeitados do país, oficializaram um projeto simplesmente transformador: cirurgias plásticas reparadoras gratuitas para vítimas de violência, especialmente mulheres que sobreviveram a agressões físicas marcadas no corpo e na alma.
E não é promessa vazia, não. É atendimento gratuito, imediato, humanizado e com médicos voluntários do corpo clínico do Moinhos, um dos melhores do Brasil. É o SUS, o Ministério Público, a medicina de ponta e a responsabilidade social andando de mãos dadas, com propósito real.
Vítimas de violência carregam o trauma, sim, mas muitas carregam também cicatrizes que as lembram do pior momento da vida. Agora, pela primeira vez, aparece uma iniciativa concreta dizendo: “Vamos reconstruir. Vamos devolver identidade. Vamos devolver dignidade.”

Durante a assinatura do termo de cooperação, o procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, foi direto: “Estamos fazendo algo muito importante e queremos que seja exemplo para todo o Brasil.” E já adianto, meu bem, vai virar exemplo, sim.
O CEO do Moinhos, Mohamed Parrini, foi igualmente firme: “Abraçamos essa ideia na hora. É nosso papel ajudar essas mulheres a se reconhecerem de novo.” É o tipo de fala que faz a gente querer levantar e aplaudir.
O projeto, chamado REPARADOR, une triagem do MPRS, exames e planejamento do hospital, equipe técnica dedicada e cirurgias reparadoras para vítimas de crimes violentos. Não é estética fútil; é reconstrução. É corpo, mas também é alma. É saúde, mas também é recomeço. É medicina, mas também é acolhimento.

E eu fico feliz com uma pauta que não é só notícia, é mudança social acontecendo diante dos nossos olhos. É a prova de que quando as instituições se unem, não para discurso, mas para ação, vidas são transformadas. E é isso o que esse projeto faz: ele transforma vidas.
As primeiras cirurgias já começam nos próximos meses, e a ideia é que o modelo seja expandido para outras regiões do país. Que venha o efeito dominó. Que muitos hospitais sigam o exemplo. Que essa chama não se apague, porque esse tipo de política pública, meu bem, é luz, é reparo, é futuro.