Amores, o verão chegou com tudo, o Réveillon bate à porta e São Paulo, claro, fez o que sabe fazer melhor: travou. O Sistema Anchieta-Imigrantes virou aquele velho conhecido estacionamento a céu aberto, com quase 30 quilômetros de lentidão e uma previsão nada modesta de até meio milhão de veículos descendo a serra entre 30 de dezembro e 5 de janeiro. Um verdadeiro teste de fé, paciência e ar-condicionado.
Mas enquanto a plebe se estressa no asfalto quente, tem gente que simplesmente ignora o caos e sobe. Literalmente.
Sim, porque o novo luxo do verão não é champanhe importado nem casa pé na areia. O novo luxo é chegar. E chegar rápido. O helicóptero virou o queridinho da temporada e o símbolo máximo de quem cansou de perder horas da vida olhando a traseira do carro da frente.
E não é exagero, não. O litoral paulista deve receber números estratosféricos. Só o Litoral Norte espera algo em torno de 7,9 milhões de turistas. O Guarujá, então, nem se fala. Deve concentrar cerca de 1,5 milhão de pessoas em poucos dias. Resultado? Estradas em colapso e paciência no chão.
É nesse cenário que a Revo entra como protagonista do verão. A empresa apostou alto na mobilidade aérea de curta distância e virou solução para quem não quer transformar o Réveillon em uma via-crúcis sobre rodas.
Segundo Patricia Dib, CMO da Revo, o problema é claro. As pessoas investem em casas lindas no litoral, mas não conseguem chegar até elas. E ela está certíssima. O modelo da empresa não vende só um voo, vende tranquilidade. Vende tempo. Vende sanidade mental.
Os números impressionam. São Paulo ao Guarujá em menos de 20 minutos. Riviera e praias do Litoral Norte em cerca de meia hora. Ilhabela, Ubatuba, Paraty e Angra dos Reis entre 35 minutos e uma hora. Tudo isso em helicópteros bimotores, com dois pilotos e padrão de segurança alto, como manda o figurino de quem não brinca em serviço.
E vamos combinar. O perfil mudou. O turista de hoje não é mais aquele que aceita sair de casa de madrugada e passar seis horas parado na estrada. É o morador híbrido, dono da segunda ou terceira casa, que quer conforto, previsibilidade e, acima de tudo, tempo.
O helicóptero virou símbolo dessa nova fase. Não é ostentação, é estratégia. É escolher passar o réveillon com os pés na areia em vez de com o pé no freio.
Enquanto isso, lá embaixo, o asfalto ferve, o Waze chora e o rádio repete a mesma notícia de sempre.
No céu, não. No céu, o Réveillon já começou.