Mesmo em uma cadeira de rodas, José Inocêncio não hesita em comparecer à fazenda do rival, para o seu velório. Sua chegada é marcada por uma atitude surpreendente: ele decide “beber o morto”, um gesto carregado de ironia e provocação. Em frente ao corpo de Egídio, ele expressa seu desprezo de forma contundente: “Êta, que tá pra nascer um defunto mais bonito que esse!”
A cena toma um tom mais pessoal quando José Inocêncio, a sós com o cadáver, reflete sobre os sofrimentos que enfrentou devido a Egídio, especialmente a dor causada pela morte de seu próprio filho, José Venâncio. Ele desabafa: “Nem a dor de perdê um pai pode sê maior que a de tê que enterrá um filho! (…) Então não espere meu perdão, porque isso eu não tenho pra lhe dá!”
O momento culmina com uma reflexão sombria de Inocêncio, que questiona o real vencedor de sua longa disputa com Egídio: “Agora se alguém me perguntá quem ganhô essa briga, eu num sei dizê… acho que os dois perdêmo. No fim das contas, qual de nós dois é o mais infeliz?”