Meus amores, Regina Duarte está de volta aos holofotes, e com aquele glamour dramático que só uma verdadeira diva dos anos 2000 consegue sustentar. Em entrevista ao videocast de Cátia Fonseca, a eterna musa das novelas fez o que a gente ama: falou o que pensa, lançou shade com elegância e trouxe memórias que são puro luxo nostálgico.
Logo de cara, Regina mostrou que não tem tempo pra “vale tudo 2.0”. “Remake é traição, amor! Uma coisa que foi um estouro, 100% de audiência, não precisa ser refeito. Me poupe, nos poupe!”, disparou, referindo-se à nova versão da clássica Vale Tudo, onde ela brilhou como a lendária Raquel em 1988. Ela ainda completou com classe: “Hoje, você entra no Globoplay, dá o play, e lá estou eu. Pra quê refazer o que já foi perfeito?”
Mas se alguém pensa que ela está aposentada no Leblon tomando chá verde e cuidando de orquídeas, errou feio. Regina fez questão de dizer que só volta à TV para um nome: Manoel Carlos. “Com o Maneco, eu nem penso duas vezes. Ele me deu três Helenas e um lugar eterno no coração do público. Eu volto, mas tem que ser ele, ou esquece!”
E como boa perua com passado poderoso, Regina também falou sobre sua curta temporada como secretária especial de Cultura no governo Bolsonaro. Sim, ela contou com todas as letras: “Era o Bolsonaro me chamando, um homem que eu admirava e continuo admirando. Fui porque acreditei”.

Ela ainda revelou que tentou montar uma equipe estrelada com amigos artistas, mas foi deixada no vácuo. “Nenhum quis, acredita? Eram pessoas que eu achava que podiam brilhar comigo… mas enfim, seguimos.”
Por fim, a atriz encerrou com um toque de sabedoria vintage, meio novela das oito, meio editorial da Caras: “Ver como funciona o jogo político me deu outra visão da vida. Quando você tem talento, eles te elogiam dizendo: ‘Você devia se candidatar’. Mas eu, hein? Prefiro a ficção. Pelo menos lá, a vilã é declarada e a mocinha sempre vence.”
Regina está viva, está plena, e está mais diva do que nunca. Porque uma vez Helena… sempre Helena.