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Kátia Flávia
Kátia Flávia

Quem são as meninas do bronze da Ginástica Artística Brasileira

A equipe feminina, composta por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Julia Soares, Lorrane Oliveira e Jade Barbosa, conquistou a medalha de bronze

Kátia Flávia

30/07/2024 16h09

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A equipe feminina, composta por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Julia Soares, Lorrane Oliveira e Jade Barbosa, conquistou a medalha de bronze

Foi um dia histórico para a ginástica artística brasileira. A equipe feminina, composta por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Julia Soares, Lorrane Oliveira e Jade Barbosa, conquistou a medalha de bronze na final por equipes dos Jogos Olímpicos de Paris, a prova mais importante da modalidade.

Descubra agora, quem é quem na nossa equipe de ginástica olímpica:

Rebeca Andrade é conhecida por sua incrível resiliência e perseverança. É a primeira ginasta brasileira a se tornar campeã olímpica, com um ouro e uma prata em Tóquio 2020, e a ganhar 2 medalhas na mesma edição de um Mundial de Ginástica, sendo um ouro no salto e uma prata nas barras.

Quando Rebeca tinha 4 anos, a atleta entrou para o projeto Iniciação Esportiva, da Prefeitura de Guarulhos, e logo foi identificada como um talento e comparada à campeã mundial Daiane dos Santos.

O talento da ginasta Flávia Saraiva, 23 anos, foi descoberto por uma prima. Flávia tinha 8 anos e vivia se pendurando nas árvores, dando piruetas e andando com as mãos no subúrbio do Rio de Janeiro.

Flávia Saraiva logo começou a se destacar já nas competições juvenis que participou. Em 2013, no Gymnasiade Brasil, uma das maiores competições escolares do mundo, conquistou 2 ouros individuais, no solo e na trave, e 1 prata, por equipes.

Jade Barbosa, 33 anos, fez parte da equipe nacional que conquistou a inédita oitava colocação nos Jogos Olímpicos de 2008. Também representou a equipe brasileira em 2007, no Campeonato Mundial de Ginástica Artística de 2007 com posição inédita de 5°lugar.

É a única atleta que conseguiu mais de uma medalha no Campeonato Mundial de Ginástica Artística (bronze no Individual-Geral de 2007 e bronze no Salto em 2010), além de ser a única ginasta a conquistar medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, no aparelho do salto em 2007.

Estreante na Olimpíada, mas experiente na trave, Júlia Soares, 18 anos, já tem um movimento na ginástica com seu próprio nome.

Aos 15 anos, ela registrou um novo elemento, uma entrada em vela seguida de pirueta, que foi nomeado como Soares no código da FIG (Federação Internacional de Ginástica). Catalogado em 2021, rendeu o bronze para a ginasta no Pan-Americano de Santiago-2023 e também abriu sua performance de estreia em Paris 2024.

Lorrane Oliveira, 26 anos, despontou na ginástica na mesma geração de Flávia Saraiva e Rebeca Andrade.

Sua primeira dificuldade surgiu logo após subir à seleção adulta em 2013. Um dos ombros saiu do lugar e ela precisou de duas cirurgias, ficando sem competir em 2014, mas voltando no ano seguinte em grande estilo: melhor atleta do Brasil no individual geral do Mundial da modalidade em 2015 e, em 2016, presente na equipe oitava colocada nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Esteve nos Jogos Pan-Americanos 2019 (medalha de bronze), conseguiu criar um movimento inédito (batizado de “Oliveira”) quando conquistou o bronze na Copa do Mundo de Doha, em 2021, e ajudou a equipe a garantir a inédita prata no Mundial de 2023.

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