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Kátia Flávia
Kátia Flávia

Quem é Maria Alice, a musa da tornozeleira eletrônica que incendiou o Carnaval do Espírito Santo

Candidata sambou com o equipamento judicial no tornozelo, viralizou no Brasil inteiro e virou personagem explosiva do pré-Carnaval capixaba.

Kátia Flávia

01/12/2025 9h00

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Maria Alice em concurso do Carnaval capixaba. Foto: reprodução/Instagram

O Brasil acordou em estado de choque carnavalesco. Não foi por plumas, não foi por fantasia cara, não foi por samba enredo. Foi por ela: Maria Alice, a mulher que entrou no concurso de rainha do Carnaval do Espírito Santo 2026 sambando, sorrindo e ostentando uma tornozeleira eletrônica como quem desfila um bracelete cravejado. O público? Paralisado. A internet? Em combustão. Os jurados? Divididos entre o espanto e a coragem alheia.

Apresentada apenas como Maria Alice, a candidata tomou o palco no último sábado com a confiança de quem sabe que o próprio corpo é manchete. Samba no pé, olhar direto, giro impecável e… o adorno judicial cintilando no tornozelo, brilhando mais do que qualquer paetê daquela noite. Em segundos, celulares erguidos, vídeos capturados, o Brasil inteiro perguntando a mesma coisa: quem é essa mulher?

O impacto foi tão grande que a tornozeleira, normalmente associada a situações silenciosas e discretas, virou protagonista da apresentação. A performance detonou discussões de todos os tipos. Uns questionavam o motivo da medida judicial. Outros defendiam que ela tem o direito de existir, dançar e concorrer como qualquer outra candidata. E houve quem transformasse tudo num fetiche improvável: “a rainha do Carnaval high-voltage”.

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A tornozeleira eletrônica no tornozelo da jovem. Foto: reprodução/Instagram

Enquanto a avalanche de comentários se espalhava, Maria Alice seguia ali, firme, sambando como se estivesse nascida para o escândalo. A presença dela não só quebrou o protocolo do concurso, como redefiniu o conceito de espetáculo: do palco do Espírito Santo direto para os trending topics do país.

E o resultado? Embora não tenha levado a faixa, levou algo muito maior: o ciclo completo da fama instantânea. Em suas redes sociais, reagiu ao furacão digital com um toque de ironia serena. “Sou eu, gente. Adorei participar do concurso”, disse, como quem sabe que a repercussão valeu mais que qualquer coroa.

Maria Alice é agora o símbolo vivo de um país que transforma tudo em narrativa feroz: carnaval, periferia, corpo, justiça e espetáculo. Em uma única noite, ela virou fenômeno, debate público, polêmica e ícone. Não se sabe se voltará ano que vem com coroa, mas já conquistou o que muitas musas gastam anos tentando: um lugar garantido na memória escandalosamente brasileira.

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