Olha ela! O Carnaval de São Paulo terá uma travesti ocupando o cargo de madrinha de bateria depois de 22 anos sem um título na Comunidade LGBTQIA +. Pepita foi nomeada madrinha de bateria da Unidos de São Lucas e desfilará defendendo a escola que voltou ao grupo de Acesso 2.
“Eu já me sinto parte dessa comunidade. Meu marido foi nascido e criado lá, frequentou muito a quadra e me ver nela, ver minha família, vai ser um dia muito especial, muito gostoso. Estou muito feliz, animada e ansiosa. É um mix de emoções e eu vou dar o meu melhor”, disse a cantora.
A coroação foi feita no sábado (22), na quadra da escola, localizada no bairro Parque São Lucas, na Zona Leste de São Paulo.
“O significado de madrinha para mim é mãe, acolhimento, carinho, respeito e cuidado. Eu vou pisar na frente de uma bateria que há 21 anos uma pessoa que sempre me representou pela sua arte, pela sua cor, pela sua bandeira pisou, Jorge Lafond, e hoje eu me vejo na frente dessa bateria. Mãe, filha e travesti, é surreal”, concluiu.
