Ai, minha base até escorregou, Brasil! O nome de Oruam, que até esses dias embalava playlists de milhões, agora virou sinônimo de um dos casos mais quentes e perigosos do ano. A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou imagens que mostram o rapper em uma chamada de vídeo com Edgar Alves Andrade, o Doca, apontado como o principal chefe do Comando Vermelho no Complexo da Penha.
Segundo as investigações, Oruam não estava apenas na ligação por acaso. O relatório da Delegacia de Repressão a Entorpecentes afirma que o artista atuava como mediador estratégico entre facções rivais, como o Terceiro Comando Puro. Sim, meu amor, é isso mesmo que você leu: mediador! Aquele que antes rimava sobre a vida nas quebradas agora aparece no meio de uma trama digna de filme policial.

E não para por aí. O documento aponta que Oruam foi indiciado por sete crimes, incluindo associação para o tráfico e dano ao patrimônio público. Segundo a polícia, o cantor teria tentado impedir uma operação e ainda transmitido tudo ao vivo nas redes sociais. Um verdadeiro reality show do caos.
Como se o enredo já não fosse cinematográfico o suficiente, Oruam é filho de Marcinho VP, um dos nomes mais conhecidos do Comando Vermelho, preso em presídio federal. E quando o vídeo veio à tona, o rebuliço político foi instantâneo: deputados, artistas e até integrantes da esquerda se dividiram entre apoio, críticas e recalques públicos.
A deputada Érika Hilton (PSOL) chegou a oferecer “orientação política” ao rapper, mas depois admitiu ter errado no tom. Já o deputado Kim Kataguiri disparou dizendo que “esse marginal não devia nem ter sido solto”. E o feed, claro, virou campo de guerra.

Enquanto isso, Oruam mantém o discurso de que é vítima de perseguição e que “favela tem família, não é campo de concentração”. Artistas como Ludmilla, Paulo Vieira e Débora Bloch também se pronunciaram, condenando as operações policiais recentes — e a internet? Um verdadeiro incêndio em 4G.
A verdade, meus amores, é que esse caso mistura fama, crime, poder e discurso social de um jeito que nem roteirista da Netflix teria coragem de escrever. Já vou avisando o funk pode até ter virado fenômeno global, mas agora o show é outro e o palco está pregando fogo!