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Kátia Flávia
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O que está acontecendo com Letícia Birkheuer e o filho

Uma disputa que começou na Justiça ganhou as redes e colocou um adolescente no centro de acusações duríssimas. Carta aberta, vídeo do filho e versões opostas transformaram um drama íntimo em guerra pública.

Kátia Flávia

24/12/2025 12h25

Uma disputa que começou na Justiça ganhou as redes e colocou um adolescente no centro de acusações duríssimas. Carta aberta, vídeo do filho e versões opostas transformaram um drama íntimo em guerra pública.

Amores, isso aqui não é fofoca de salão nem drama fabricado pra engajamento. Eu, totalmente perua natalina, passada e com sangue nos olhos, acompanho esse caso com o coração apertado e a cabeça em alerta. O que era uma briga familiar que corria há anos nos autos explodiu de vez quando Letícia decidiu falar publicamente sobre passar mais um Natal longe do filho. Carta aberta, lágrimas escorrendo pelo feed e uma dor que não cabe em legenda.

Do outro lado dessa história está João Guilherme, hoje com 14 anos, que vive com o pai em São Paulo por decisão judicial. O adolescente apareceu em vídeo dizendo que não quer mais conviver com a mãe, afirma estar cansado da situação, acusa agressões e pede que a Justiça suspenda as visitas obrigatórias. É pesado. É sério. E é coisa que não devia estar sendo resolvida em story.

Letícia afirma que já gastou mais de R$ 1 milhão numa batalha judicial que dura mais de quatro anos, fala em alienação parental, em laudos ignorados e num sistema que, segundo ela, falhou em proteger o vínculo entre mãe e filho. Também resgata episódios do passado, acidentes, medidas de proteção e decisões que, na visão dela, aprofundaram a ruptura familiar.

Já o pai, Alexandre Furmanovich, sustenta que apenas cumpre o que a Justiça determinou, nega agressões e reforça que a decisão do filho de morar com ele foi consciente. Defende que a convivência com a mãe precisou ser restringida justamente para reduzir conflitos, inclusive com acompanhamento profissional exigido em visitas.

Resultado desse enredo, uma família esfacelada, versões que não se encontram e um menor exposto numa arena pública que não perdoa ninguém. Kátia Flávia aqui, entre o panetone e a indignação, diz o óbvio que anda raro, internet não é fórum, curtida não é sentença e criança não pode virar troféu de narrativa. Justiça se resolve longe do feed, e ferida aberta não cicatriza sob holofote, nem no Natal.

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