Flávio Bolsonaro apareceu no programa do Ratinho sem armadura. Nada de ataque, nada de slogan. Entrou falando de dor, entrou falando de afeto e saiu falando de televisão como ela é, popular, emocional e feita por gente.
Disse que, num momento difícil para sua família, estar no SBT foi quase terapêutico. A alegria do estúdio, o clima de casa cheia e o trabalho de quem vive para entreter pesaram mais do que qualquer debate. Ali, o senador preferiu agradecer.
Silvio Santos virou o centro da conversa. Não como mito distante, mas como memória viva. Flávio citou a história, os bastidores, as pessoas que construíram a respeitabilidade da emissora e fez questão de dizer que conhece as filhas do apresentador, conhece o coração de quem manteve o SBT de pé.
Ratinho deixou fluir. O sofá virou confessionário e vitrine de respeito. No fim, a mensagem foi simples e direta, do jeito que o SBT sempre gostou. Histórias não se destroem no grito. Se constroem, e se preservam, pelo exemplo.