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Kátia Flávia
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“Nem um miado, amor!”: Nunes barra Kanye West e diz que rapper “não canta nem uma palavra” em São Paulo

Prefeito veta show de Kanye West no Autódromo de Interlagos e dispara: “Aqui, apologia ao nazismo não tem palco, nem microfone, nem eco!”

Kátia Flávia

11/11/2025 8h15

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Nunes diz que não aceita o show de Kanye West em São Paulo. (Fotos: reprodução / Governo do Estado de São Paulo / David Shankbone)

Gente! O barraco cultural da semana está servido! O prefeito Ricardo Nunes acordou com o santo justiceiro ligado no máximo e mandou o recado: Kanye West não canta nem uma palavra em equipamentos públicos de São Paulo. Sim, o moço do “Jesus Walks” foi oficialmente desconvidado da Pauliceia por “motivos de civilização”.

Segundo o comunicado da prefeitura, a decisão veio depois que o rapper, que agora prefere ser chamado de Ye (porque reinventar o caos é o novo luxo), colecionou mais polêmicas do que hits nos últimos anos e, pasmem, declarou-se “orgulhosamente racista, nazista e gordofóbico”. Uma tríplice coroa de cancelamentos!

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O show do rapper aconteceria no Autódromo de Interlagos. (Foto: Prefeitura de SP)

E o babado não parou aí: o show estava marcado pro dia 29 de novembro no Autódromo de Interlagos, mas o prefeito foi categórico: “Ninguém que faça apologia ao nazismo vai tocar nem uma palavra em espaço público da cidade.” Traduzindo: “Amor, aqui a gente aceita diva surtada, mas nazista nem se for de Givenchy.”

A produtora, por sua vez, fez a egípcia e disse que foi “surpreendida” pelo veto, e que o show segue confirmadíssimo, com ingressos a partir de R$ 600 (porque cancelamento não é barato). Dizem que já tem mais de 30 mil ingressos vendidos e que o cachê pago a Ye foi de 5 milhões de dólares, ou seja, quase o preço de um condomínio no Leblon e de uma terapia coletiva pra entender o ego dele.

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“A atual gestão não compactua com qualquer conduta criminosa de apologia ao nazismo e/ou racismo e, por isso, não permitirá eventos com essa conotação em equipamentos municipais”, destacou a Prefeitura. (Foto: Prefeitura de SP)

Enquanto a prefeitura fecha as portas, a produtora promete resolver tudo “da melhor forma possível”. Eu já estou sabendo, vai ter e-mail, vai ter confusão e vai ter advogado.

Quer causar, causa. Quer polemizar, polemiza. Mas em São Paulo, meu amor, até o caos tem limite e o microfone tem dono!

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